Suplemento efervescente de vitamina C: quando usar, como tomar e quem deve evitar

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A vitamina C em comprimido efervescente é recomendada para prevenir ou tratar a deficiência desse micronutriente, sobretudo em situações que aumentam o consumo corporal, como artrite, gengivite, diabetes ou queimaduras, e durante a recuperação de ferimentos e cirurgias.

Disponibilidade no mercado

O produto é vendido em farmácias e drogarias sob marcas como Redoxon, Cebion, Energil e Cewin. Algumas apresentações combinam a vitamina C a outros compostos — entre eles zinco, vitamina D ou equinácea — com o objetivo de reforçar o sistema imunológico.

Principais indicações

  • Doenças que elevam o consumo de vitamina C (gengivite, artrite, diabetes, queimaduras);
  • Problemas de absorção intestinal, como doença inflamatória intestinal;
  • Tabagismo, que acelera o gasto da vitamina no organismo;
  • Período pós-operatório ou de cicatrização de ferimentos;
  • Dietas pobres em frutas e vegetais ricos em vitamina C.

A carência prolongada pode levar ao escorbuto, quadro marcado por cansaço, sangramentos e manchas roxas na pele.

Vitamina C com zinco

A associação com zinco une a ação antioxidante e estimuladora de colágeno da vitamina C ao papel do mineral na cicatrização, no metabolismo e na defesa contra infecções. A fórmula costuma ser indicada em fases de gripe, resfriado ou convalescença.

Como utilizar

O comprimido deve ser dissolvido em 200 ml de água e ingerido imediatamente. A dose recomendada varia de 200 mg a 500 mg diários, podendo chegar a 1 000 mg, fracionados em duas porções de 500 mg para melhorar a absorção. Quantidades superiores a 1 000 mg de uma só vez não são totalmente aproveitadas pelo organismo.

A dose máxima considerada segura para adultos é de 2 000 mg ao dia. Acima desse limite aumentam os riscos de dor abdominal, náuseas, azia, diarreia, gases e inchaço.

Quem não deve usar

  • Pessoas alérgicas a qualquer componente da fórmula;
  • Indivíduos com insuficiência renal grave ou falência renal;
  • Histórico de cálculos renais;
  • Crianças menores de 12 anos;
  • Portadores de hemocromatose (excesso de ferro no sangue).

O suplemento pode interferir com medicamentos como varfarina (anticoagulante) e antiácidos que contenham alumínio.

Dúvidas frequentes

  • Uso diário faz mal? Dentro das doses recomendadas, não. Em excesso, pode provocar desconforto gastrointestinal e favorecer pedras nos rins.
  • Gestantes podem tomar? Somente sob orientação do obstetra.
  • Por quanto tempo usar? Geralmente por períodos curtos, determinados pelo médico ou nutricionista.
  • Melhor horário? Qualquer momento do dia, preferencialmente pela manhã; para otimizar a absorção de ferro, ingira junto às refeições principais.
  • Crianças podem usar? A forma efervescente não é indicada para menores de 12 anos; existem apresentações específicas para essa faixa etária.
  • Comprimido ou efervescente? A escolha depende da necessidade, facilidade de uso e orientação profissional; o comprimido costuma ter doses menores, enquanto a versão efervescente oferece doses mais altas e sabor agradável.

Especialistas recomendam consulta a clínico-geral, nutrólogo ou nutricionista antes de iniciar a suplementação, a fim de ajustar dose e tempo de uso de acordo com o histórico de saúde de cada pessoa.

Com informações de Tua Saúde

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