Valeriana ganha espaço como aliada natural contra insônia e ansiedade

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A Valeriana officinalis, conhecida popularmente apenas como valeriana, voltou a chamar atenção de profissionais de saúde e consumidores pela ação calmante atribuída aos ácidos valerênico e isovalérico presentes na raiz da planta. Utilizada em forma de chá ou cápsulas, a erva pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e até em feiras livres.

Principais indicações

De acordo com estudos citados por especialistas, as propriedades sedativas da valeriana costumam ser recomendadas para:

  • Insônia: os compostos da planta ajudam a induzir e prolongar o sono;
  • Ansiedade e estresse: a erva estimula neurotransmissores ligados à sensação de relaxamento;
  • Sintomas da TPM: efeito tranquilizante auxilia no controle de mau humor, nervosismo e irritação;
  • Menopausa: flavonoides presentes na raiz podem atenuar ondas de calor e melhorar o humor;
  • Cólicas menstruais: ação antiespasmódica reduz contrações uterinas dolorosas;
  • TDAH em crianças: uso combinado com erva-cidreira mostrou redução de agitação e impulsividade.

Formas de consumo

A parte mais utilizada é a raiz seca. O preparo do chá pede uma colher de sopa do material vegetal para 300 mL de água fervente; a infusão deve descansar tampada por até 15 minutos e ser ingerida entre 30 e 45 minutos antes de dormir. A recomendação é limitar o consumo a duas xícaras diárias e evitar a bebida em gestantes e crianças menores de três anos.

Já as cápsulas apresentam dosagens distintas conforme a finalidade:

  • Insônia: 450 mg, uma vez ao dia, cerca de meia hora antes de deitar;
  • Ansiedade ou estresse: 100 mg, três vezes ao dia, preferencialmente junto às refeições;
  • Menopausa, cólicas menstruais: 100 mg, três vezes ao dia; resultados surgem após algumas semanas de uso.

O acompanhamento médico é indicado para definir quantidade e duração do tratamento.

Efeitos colaterais e precauções

Quando ingerida em excesso, a valeriana pode provocar dor de cabeça, desconforto estomacal, irritabilidade, agitação ou até piorar quadros de insônia. Pela ação sedativa, motoristas e operadores de máquinas devem agir com cautela. O consumo de álcool potencializa sonolência e tontura.

O uso da planta deve ser suspenso duas semanas antes de cirurgias com anestesia. Crianças com menos de três anos, gestantes, lactantes e pessoas que tomam ansiolíticos, antidepressivos, analgésicos opioides, relaxantes musculares ou anticonvulsivantes também não devem recorrer à erva sem orientação profissional.

Com informações de Tua Saúde

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