Especialistas lembram que o colesterol elevado costuma ser silencioso, mas, em algumas pessoas, pode provocar manifestações visíveis. Entre os indícios apontados por cardiologistas estão acúmulos de gordura nas pálpebras, um anel esbranquiçado em torno da íris e nódulos de gordura em mãos, joelhos, cotovelos ou calcanhares.
Quais são os sinais
Xantelasma – pequenas placas amareladas que surgem nas pálpebras.
Arco senil – anel cinza ou branco que aparece ao redor da parte colorida do olho.
Xantomas – nódulos de gordura que podem surgir em articulações como mãos, joelhos, cotovelos ou calcanhares.
Em casos de níveis muito altos, principalmente na hipercolesterolemia familiar, podem ocorrer ainda inchaço abdominal e maior sensibilidade na região, reflexo do aumento do fígado e do baço quando os triglicerídeos se aproximam ou ultrapassam 800 mg/dl.
Risco cardiovascular
Mesmo sem sintomas, o colesterol alto eleva a probabilidade de aterosclerose, infarto e acidente vascular cerebral. Por isso, médicos reforçam a importância do diagnóstico precoce e do controle adequado.
Como confirmar o diagnóstico
A única forma de verificar se os níveis estão acima do recomendado é o exame de sangue, que mede colesterol total, LDL, VLDL, HDL e triglicerídeos. O teste costuma ser realizado após jejum de 8 a 12 horas.
Imagem: Internet
Principais causas
Dieta rica em gorduras saturadas e trans, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e fatores genéticos são as razões mais frequentes para o aumento do colesterol.
Tratamento
O controle envolve alimentação balanceada, perda de peso em caso de sobrepeso, prática regular de exercícios, abandono do cigarro e, quando necessário, uso de medicamentos como sinvastatina ou atorvastatina.
Em complemento, alguns chás, como o de mate ou alcachofra, podem ajudar na redução dos níveis, sempre com orientação médica.
Com informações de Tua Saúde

