A pancreatite – inflamação do pâncreas que costuma surgir após consumo excessivo de álcool ou obstrução das vias biliares – exige abordagem médica imediata. Entre as opções de tratamento, especialistas citam hidratação intravenosa, jejum temporário, analgésicos, antibióticos, reposição de enzimas e procedimentos cirúrgicos.
Como é feita a hidratação
Em episódios agudos, o soro aplicado diretamente na veia previne desidratação, melhora a circulação sanguínea no órgão e reduz o risco de necrose pancreática.
Jejum e mudanças alimentares
No início da crise aguda, o paciente pode permanecer em jejum até que dor, náusea e vômitos diminuam. Quando a alimentação volta a ser liberada, a orientação é priorizar itens leves, de fácil digestão e com baixo teor de gordura.
Analgésicos e antibióticos
A intensidade da dor define o tipo de medicamento: desde paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides até opioides como tramadol, codeína ou morfina. Antibióticos intravenosos são reservados a quadros com suspeita de necrose infectada, mais comuns em idosos ou pessoas com imunidade comprometida.
Reposição de enzimas pancreáticas
Na pancreatite crônica, cápsulas enzimáticas durante as refeições ajudam a controlar dor abdominal e diarreia frequentes.
Indicações cirúrgicas
A intervenção operatória é considerada quando há necrose infectada que não responde a medicamentos, formação de pseudocisto, cálculos na vesícula ou, na forma crônica, complicações como abscessos, obstrução das vias biliares, estreitamento do duodeno ou sangramentos.

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Cuidados no dia a dia
Quem convive com pancreatite crônica deve abandonar o cigarro, evitar bebidas alcoólicas e adotar refeições pequenas, frequentes e com pouca gordura – como leite desnatado, clara de ovo e carnes magras – para reduzir a recorrência da dor.
Ao surgir dor abdominal intensa, febre, náusea ou vômitos, a recomendação é procurar atendimento de emergência ou um gastroenterologista para avaliação completa.
Com informações de Tua Saúde