A capsulite adesiva, conhecida como “ombro congelado”, costuma ser tratada com fisioterapia aliada a analgésicos ou anti-inflamatórios, podendo se estender por 8 a 12 meses. Mesmo sem intervenção, há relatos de melhora completa em cerca de dois anos após o início dos sintomas.
Diagnóstico
O quadro é confirmado em consultório a partir de exames de imagem, como raio-X, ultrassonografia e artrografia, que permitem avaliar a mobilidade e a condição da cápsula articular do ombro.
Principais abordagens terapêuticas
1. Medicamentos
Na fase aguda, o médico pode prescrever analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides ou corticoides orais. Quando necessário, aplica-se infiltração de corticosteroide diretamente na articulação, procedimento que pode ser repetido a cada 4 a 6 meses.
2. Fisioterapia
Sessões regulares incluem recursos analgésicos, compressas mornas, técnicas manuais, alongamentos dentro do limite de dor e, posteriormente, exercícios de fortalecimento. A prática domiciliar de movimentos orientados com bola, bastão ou faixa elástica complementa o trabalho em clínica.
3. Bloqueio do nervo supraescapular
Quando a dor impede a evolução da fisioterapia e não responde a medicamentos, o ortopedista pode bloquear o nervo supraescapular em consultório ou hospital, reduzindo até 70 % da sensibilidade dolorosa do ombro.
4. Hidrodilatação
Outra alternativa é distender a cápsula articular com solução salina e corticosteroide sob anestesia local, método que facilita a movimentação e diminui a dor.

Imagem: Internet
5. Cirurgia
Indicada apenas se não houver melhora com tratamentos conservadores. A artroscopia ou manipulação fechada busca restaurar a amplitude articular; após o procedimento, o paciente deve retomar a fisioterapia para acelerar a cicatrização e manter os ganhos de mobilidade.
A recuperação varia de pessoa para pessoa, mas a maioria apresenta melhora progressiva ao longo dos meses. O uso de bolsa quente antes dos alongamentos e de gelo no fim das sessões ajuda a controlar a dor e evitar contraturas musculares.
Com informações de Tua Saúde