As bebidas alcoólicas se dividem em quatro grupos — fermentadas, destiladas, licorosas e compostas — e apresentam teores de álcool, quantidades calóricas e recomendações de consumo distintas, segundo orientações do Ministério da Saúde e de instituições internacionais de saúde.
Classificação das bebidas
Fermentadas (4% a 15% de álcool): cerveja, vinho, cidra e saquê são produzidos pela fermentação de açúcares naturais presentes em cereais ou frutas. A dose considerada padrão é de 350 ml para cerveja e 150 ml para vinho.
Destiladas (35% a 50% de álcool): cachaça, whisky, vodka, rum, gin, tequila e conhaque passam por destilação, etapa que concentra o álcool. Uma dose equivale a 40 ml.
Licorosas (15% a 40% de álcool): bebidas como licor de café, licor de laranja, amaretto e Baileys recebem açúcares, essências ou cremes. A porção recomendada também é de 40 ml.
Compostas ou coquetéis: caipirinha, margarita, mojito, piña colada e bloody mary misturam diferentes destilados e ingredientes não alcoólicos. A dose padrão, de até 200 ml, varia conforme a receita.
Calorias por dose
Cerveja (350 ml) fornece cerca de 150 kcal; vinho (150 ml), 125 kcal; cachaça e vodka (40 ml), 97 kcal; whisky (40 ml), 105 kcal; gin (40 ml) e amaretto (40 ml), 110 kcal cada. Entre os coquetéis, caipirinha alcança 180 a 200 kcal por 200 ml, margarita varia de 170 a 200 kcal e mojito, de 150 a 180 kcal.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Limites diários
Para adultos saudáveis, o consumo eventual não deve ultrapassar uma dose ao dia para mulheres e até duas para homens — parâmetro que corresponde de 10 a 14 g de álcool puro por porção.
Riscos do excesso
Ingerir álcool além dos limites aumenta a probabilidade de câncer de fígado, esôfago e trato digestivo, diabetes tipo 2, hipertensão, arritmias, infarto, cirrose e pancreatite. O álcool também afeta cognição, coordenação motora e humor, elevando o risco de acidentes, violência e dependência. Durante a gestação, mesmo pequenas quantidades podem provocar transtorno do espectro alcoólico fetal.
Em nota técnica de 2024, o Ministério da Saúde reforça que não existe dose totalmente isenta de riscos e recomenda a abstenção como medida mais segura.
Com informações de Tua Saúde