A sudorese corresponde à produção de suor pela pele e funciona como mecanismo natural para equilibrar a temperatura corporal. A transpiração costuma aumentar em ambientes quentes, durante atividade física, em situações de forte emoção ou após o uso de determinados medicamentos, como antidepressivos. No entanto, também pode estar ligada a condições como menopausa, hipotireoidismo, diabetes ou linfoma, especialmente quando aparecem sintomas adicionais, entre eles febre ou perda de peso.
Principais sintomas
- Suor visível em testa, mãos, pés, axilas, pescoço, virilha ou costas;
- Roupas ou meias úmidas ou encharcadas;
- Sensação de suor escorrendo na cabeça ou nas costas;
- Mãos constantemente molhadas;
- Mau odor em pés ou axilas;
- Despertar noturno devido à transpiração;
- Ondas de calor.
Esses sinais variam conforme a origem do problema. Quando o suor é intenso e frequente a ponto de interferir nas atividades diárias por seis meses ou mais, o quadro recebe o nome de hiperidrose.
Causas mais comuns
- Calor excessivo, incluindo sauna;
- Exercício físico;
- Emoções intensas e ansiedade;
- Febre;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Menopausa;
- Alimentos apimentados e bebidas quentes;
- Consumo frequente de álcool;
- Uso de remédios como antidepressivos e antipsicóticos;
- Doenças como hipertireoidismo, diabetes, tuberculose ou linfoma.
A sudorese também é mais frequente depois da puberdade, sobretudo em meninos, e tende a diminuir com o avanço da idade por causa da menor prática de atividades físicas.
Sudorese noturna
Suor excessivo durante o sono pode ser provocado por quarto mal ventilado, excesso de cobertores ou ansiedade. Entretanto, também pode sinalizar doenças como tuberculose ou linfoma, geralmente acompanhadas de perda de peso e febre.
Áreas mais afetadas
As mãos, os pés e as axilas concentram grande número de glândulas sudoríparas, o que torna comum a transpiração nessas regiões sem que isso represente necessariamente um problema de saúde.

Imagem: Internet
Medidas para reduzir o suor
- Evitar alimentos picantes e bebidas muito quentes;
- Usar roupas folgadas e de algodão;
- Fugir de ambientes abafados ou lotados;
- Optar por calçados que permitam a ventilação dos pés;
- Reduzir o consumo de álcool;
- Utilizar palmilhas e discos absorventes;
- Aplicar antitranspirantes em gel, loção, pomada ou pó.
Tratamentos disponíveis
Quando as medidas comportamentais não bastam, o dermatologista pode indicar iontoforese, aplicação de toxina botulínica, medicamentos anticolinérgicos ou cirurgia. Entre os remédios tópicos mais usados estão loções, pomadas e pós com cloreto de alumínio hexahidratado, aplicados sobre a pele seca antes de dormir. Em casos graves, comprimidos anticolinérgicos, como oxibutinina, podem ser prescritos, sempre sob orientação médica.
A versão mais recente das informações foi publicada em 9 de setembro de 2025 e revisada clinicamente pelo dermatologista Dr. Leonardo Rotolo (CRM 1004115-RJ).
Com informações de Tua Saúde