A combinação de psicoterapia, exercícios físicos e alterações na rotina é apontada como a forma mais eficaz de controlar a síndrome de burnout — esgotamento provocado por excesso de estresse no trabalho que gera sintomas como dores de cabeça, palpitações, tensão muscular e cansaço constante.
Principais tratamentos
Especialistas listam sete estratégias complementares:
1. Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Realizada por psicólogos, a TCC ajuda a identificar pensamentos negativos, melhorar a gestão de tempo e conflitos e desenvolver técnicas de relaxamento. As sessões podem ser individuais ou em grupo.
2. Técnicas de relaxamento
Práticas como meditação, ioga e mindfulness trabalham a respiração e a atenção plena, diminuindo a tensão diária.
3. Exercícios físicos
Atividades como caminhada, corrida, pilates, ciclismo ou natação equilibram hormônios do estresse, liberam endorfina e contribuem para o bem-estar mental.
4. Atividades recreativas
Dançar, ir ao cinema, encontrar amigos, assistir a séries ou cultivar hobbies — além de massagens ou acupuntura — reduzem a pressão emocional.
5. Rede de apoio e comunicação
Contato frequente com familiares, amigos e colegas de trabalho favorece a troca de experiências, diminui a monotonia e alivia a sobrecarga.
6. Mudanças no estilo de vida
Medidas como dormir pelo menos oito horas por noite, manter alimentação balanceada, evitar cigarro, álcool, drogas e a automedicação ajudam a controlar o quadro.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
7. Medicamentos
Quando há associação com depressão ou ansiedade, psiquiatras podem prescrever antidepressivos ou ansiolíticos, entre eles sertralina, fluoxetina, clonazepam e diazepam.
Tratamentos complementares
Remédios naturais como xarope de maracujá e erva-cidreira, chá preto ou suco de alfafa possuem propriedades calmantes, porém não substituem a psicoterapia nem os fármacos indicados pelo médico.
Existe cura?
A síndrome é considerada tratável. Com acompanhamento adequado, muitas pessoas registram melhora significativa e aprendem a manejar fatores que desencadearam o esgotamento.
Sinais de evolução
Diminuição de dores de cabeça, menor irritabilidade, aumento da confiança e melhor desempenho profissional indicam recuperação.
Alertas de piora
Abandono do tratamento pode levar a queda acentuada de motivação, faltas frequentes ao trabalho, diarreia, vômitos, ansiedade intensa ou depressão grave, podendo exigir internação.
Com informações de Tua Saúde