Consumir água em grande quantidade, escolher alimentos leves e recorrer a alguns medicamentos de venda livre estão entre as principais orientações para reduzir os sintomas da ressaca, segundo artigo do portal Tua Saúde. A condição surge após ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e provoca enjoo, dor de cabeça, sede intensa, tontura e mal-estar geral.
O que fazer
1. Café moderado – A bebida estimula o organismo e pode diminuir fraqueza e tontura. Duas xícaras distribuídas ao longo do dia são consideradas suficientes; doses maiores favorecem a desidratação.
2. Hidratação reforçada – De 1,5 a 2 litros de água ao dia, além de água de coco e chás, ajudam a repor líquidos perdidos pela ação diurética do álcool.
3. Alimentação equilibrada – Frutas, legumes, cereais e proteínas magras — exemplos: maçã, banana, melancia, arroz, batata-doce, frango e peixe — elevam os níveis de glicose e sais minerais, reduzindo indisposição.
4. Chás com mel – Infusões de gengibre, hortelã-pimenta ou boldo possuem efeito digestivo e analgésico. O mel, rico em frutose, fornece energia rápida ao corpo.
5. Sucos naturais – Opções como laranja, manga ou melancia elevam a glicemia e colaboram para atenuar dores de cabeça.
6. Sopas leves – Preparações de tomate, legumes ou feijão repõem sódio e potássio, minerais eliminados pela urina durante o consumo de álcool.
7. Sono adequado – Dormir bem auxilia na recuperação e evita agravamento de sintomas como irritabilidade e cansaço.
Imagem: Internet
Uso de medicamentos
Para mal-estar e má digestão, podem ser utilizados antiácidos como Estomazil ou Pepsamar. Analgésicos, a exemplo de aspirina ou ibuprofeno, atuam sobre a cefaleia.
Por que a ressaca ocorre
O álcool inibe a vasopressina, hormônio que retém água, levando à desidratação. Durante o metabolismo da bebida, surge o acetaldeído — substância mais tóxica que o próprio etanol —, cujo acúmulo provoca inflamação em órgãos como fígado, estômago e cérebro. Outros fatores descritos incluem:
- Presença de compostos como metanol, taninos e mais acetaldeído, que intensificam sintomas;
- Desequilíbrio de eletrólitos causado pelo aumento da produção de urina;
- Irritação gástrica e intestinal, capaz de gerar náuseas e diarreia;
- Queda de glicose no sangue (hipoglicemia);
- Dilatação de vasos sanguíneos, associada à dor de cabeça.
Como evitar
Entre as estratégias preventivas, o texto destaca alternar cada dose de álcool com um copo de água ou suco, ingerir 1 g de carvão vegetal ativado antes e depois da bebida, fazer refeições balanceadas e comer durante o consumo alcoólico.
Sinais de alerta
Deve-se buscar atendimento médico em casos de convulsões, vômitos persistentes, alterações na respiração ou nos batimentos cardíacos, palidez, hipotermia ou desmaio.
Com informações de Tua Saúde

