Seis grupos de medicamentos são apontados como principais armas contra a osteoporose

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Especialistas indicam seis classes de fármacos para conter a perda de massa óssea e diminuir o risco de fraturas em pacientes com osteoporose, doença que fragiliza os ossos e afeta principalmente mulheres na pós-menopausa e homens com hipogonadismo.

Bifosfonatos

Primeira escolha de muitos médicos, os bifosfonatos inibem a reabsorção óssea. Alendronato, ibandronato e risedronato são administrados por via oral, em jejum, de 30 a 60 minutos antes do café da manhã. Já o ácido zoledrônico é aplicado na veia em ambiente hospitalar. Náusea, azia e irritação esofágica estão entre os efeitos colaterais; a versão intravenosa pode provocar febre e dores musculares.

Anticorpos monoclonais

Denosumabe e romosozumabe reduzem a reabsorção do osso. O primeiro é injetado sob a pele a cada seis meses e costuma ser usado quando outras terapias não dão resultado. O segundo é aplicado uma vez por mês em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fratura. Podem ocorrer infecções respiratórias, dor musculoesquelética e inchaço nas extremidades.

Terapia estrogênica

Para mulheres após a menopausa, o raloxifeno e a tibolona ajudam a elevar a densidade mineral óssea. Ambos exigem prescrição rigorosa devido ao risco de coágulos, doenças cardiovasculares e câncer. Fogachos, dor pélvica e alterações no endométrio figuram entre as reações indesejadas.

Terapia com testosterona

Indicada a homens com deficiência hormonal e alto risco de fraturas, a reposição de testosterona pode ser combinada a outros remédios ou usada isoladamente quando os níveis do hormônio estão abaixo de 200 ng/dL. Tontura, alterações de humor e queda de cabelo são possíveis efeitos adversos.

Hormônio polipeptídico sintético

A calcitonina, administrada por injeção ou spray nasal, favorece o depósito de cálcio no osso e é reservada a mulheres na pós-menopausa que não toleram outras terapias. Tontura, náusea e ondas de calor podem ocorrer.

Hormônio da paratireoide

Teriparatida estimula a formação óssea e é indicada a pacientes com alto risco de fraturas, por até dois anos. Entre os efeitos relatados estão aumento do colesterol, arritmia e cãibras musculares.

O uso de qualquer um desses medicamentos deve ser avaliado por ginecologistas ou ortopedistas, já que cada classe possui indicações específicas e perfil de efeitos colaterais próprios.

Com informações de Tua Saúde

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