Pulga “bicho-de-pé” forma nódulo esbranquiçado com ponto preto; veja sintomas, tratamento e prevenção

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A pulga Tunga penetrans, popularmente chamada de bicho-de-pé, costuma viver em solos arenosos e secos ou no pelo de animais domésticos e silvestres. Ao penetrar a pele humana, o parasita provoca um pequeno nódulo esbranquiçado com um ponto preto central, quadro que pode evoluir para dor, coceira e, em situações mais graves, deformidades e perda das unhas.

Principais sinais e evolução

Os primeiros indícios aparecem entre um e dois dias após a penetração da pulga:

  • mancha vermelha inicial;
  • formação de nódulo esbranquiçado;
  • ponto preto no centro da lesão;
  • dor ou desconforto local;
  • coceira.

Caso não seja retirada, a lesão pode ganhar uma crosta escura por volta de três a cinco semanas. Quando numerosas ou mal manejadas, as infestações favorecem infecções bacterianas, dificuldade para caminhar e alterações nas unhas.

Áreas do corpo mais atingidas

O bicho-de-pé atinge com maior frequência a pele ao redor das unhas, a sola e o calcanhar. Há registros também em nádegas, virilha, mãos e pescoço, embora essas localizações sejam menos comuns.

Formas de transmissão

A infestação acontece principalmente pelo contato direto da pele com solo arenoso e pouco úmido — como jardins, chiqueiros ou quintais — onde a pulga permanece. Cães, gatos e ratos podem carregar o inseto nos pelos e servir de fonte adicional de contaminação.

Remoção e tratamento

Geralmente, a lesão regride em poucas semanas, mas a retirada do parasita é recomendada para evitar infecções secundárias. O procedimento é realizado com agulha estéril por clínico geral ou dermatologista, que garante a remoção completa e a limpeza adequada do local.

Após a extração, o médico pode receitar:

  • antialérgicos ou corticoides para aliviar sintomas;
  • antibióticos tópicos ou orais, quando houver infecção ou áreas extensas afetadas.

Prevenção

Para reduzir o risco de tungíase, especialistas recomendam:

  • usar calçados fechados em ambientes com areia frequentados por animais;
  • levar cães e gatos periodicamente ao veterinário para verificar e tratar possíveis infestações.

Ao notar lesões suspeitas, a orientação é procurar atendimento médico para diagnóstico e retirada segura do parasita.

Com informações de Tua Saúde

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