Pressão arterial na gravidez: veja os níveis ideais e quando é preciso atenção

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A medição rotineira da pressão arterial no pré-natal é apontada por especialistas como um dos principais indicadores da saúde da gestante. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia e o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, a pressão considerada normal durante a gravidez deve manter valores inferiores a 120 mmHg (sistólica) e 80 mmHg (diastólica).

Tabela de referência para gestantes

• Pressão baixa: abaixo de 90 mmHg/60 mmHg
• Pressão normal: abaixo de 120 mmHg/80 mmHg
• Pressão alta: igual ou acima de 140 mmHg/90 mmHg, aferida em duas ocasiões com intervalo mínimo de quatro horas
• Pressão alta grave: igual ou acima de 160 mmHg/110 mmHg, também confirmada em dois momentos separados pelo mesmo intervalo

O monitoramento inclui ainda dois quadros específicos. A chamada “hipertensão do avental branco” apresenta valores a partir de 140 mmHg/90 mmHg no consultório, mas números inferiores a 135 mmHg/85 mmHg quando medida por MAPA ou MRPA. Já a “hipertensão mascarada” exibe o cenário inverso: índices normais no consultório e acima de 135 mmHg/85 mmHg no monitoramento fora dele.

Quando a pressão está alta

A hipertensão na gestação é confirmada quando as leituras atingem ou superam 140/90 mmHg mesmo após repouso, sendo necessário repetir a aferição para validação. O quadro pode manifestar-se como hipertensão crônica, hipertensão gestacional ou evoluir para pré-eclâmpsia.

Sintomas que podem indicar pré-eclâmpsia

• Dor de cabeça persistente;
• Visão embaçada ou presença de pontos luminosos;
• Dor na parte superior direita do abdômen;
• Inchaço súbito em mãos e rosto;
• Ganho de peso acima de 1 kg por semana.

Fatores de risco

Idade materna acima de 35 anos, histórico de pré-eclâmpsia, hipertensão crônica, gestação múltipla, diabetes, doença renal, obesidade, dislipidemia e ganho de peso excessivo elevam a probabilidade de pressão alta.

Quando a pressão está baixa

A hipotensão costuma surgir no primeiro e no segundo trimestres, período em que o volume sanguíneo aumenta e os vasos se dilatam. Alterações hormonais e a compressão do útero sobre a aorta e a veia cava também contribuem para a queda da pressão.

Sintomas mais comuns

• Cansaço exagerado;
• Fadiga;
• Tontura e sensação de desmaio, sobretudo ao levantar-se rapidamente.

Como é feito o tratamento

Pressão alta: pode exigir medicamentos como AAS, metildopa, nifedipina ou amlodipina, além de repouso, controle alimentar, redução de sódio e exercícios físicos supervisionados.

Pressão baixa: geralmente dispensa fármacos; recomenda-se manter boa hidratação, levantar-se devagar, fazer pausas para sentar e inclinar o tronco à frente quando ocorrer tontura. Persistindo sintomas por mais de 15 minutos, a orientação é procurar assistência médica.

Com informações de Tua Saúde

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