A pneumonia em bebês é uma infecção pulmonar aguda que requer identificação rápida para prevenir complicações. Febre persistente acima de 38 °C, respiração acelerada e tosse com secreção estão entre os sinais mais comuns, segundo especialistas.
Sintomas mais frequentes
Os indicativos da doença podem se confundir com os de uma gripe, mas tendem a durar mais tempo e a se agravar. Entre eles estão:
- Febre acima de 38 °C;
- Respiração curta, rápida e ofegante;
- Tosse forte acompanhada de catarro;
- Choro fácil e dificuldade para dormir;
- Olhos com secreção;
- Vômitos e diarreia;
- Movimento intenso das costelas ao inspirar.
Em quadros mais graves, podem surgir lábios e unhas azuladas, indício de queda na oxigenação do sangue.
Como é feito o diagnóstico
O pediatra avalia sinais e sintomas, realiza ausculta pulmonar e, quando necessário, solicita radiografia de tórax. Em bebês com menos de três meses, exames de sangue e testes específicos ajudam a diferenciar a pneumonia de outras infecções.
Causas e fatores de risco
As principais origens da doença incluem:
- Pneumonia viral, provocada por vírus como sincicial respiratório, influenza, parainfluenza, adenovírus e coronavírus;
- Pneumonia bacteriana, associada a agentes como Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e Mycoplasma pneumoniae;
- Pneumonia aspirativa, resultante da aspiração de alimentos, líquidos ou vômito.
Bebês com menos de seis meses, prematuros, portadores de alterações congênitas, com sistema imunológico fragilizado ou submetidos a cirurgias e traumas correm risco maior de desenvolver a infecção.
Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Tratamento
A conduta médica varia conforme o agente causador e a gravidade:
- Antibióticos, como amoxicilina, para casos bacterianos;
- Antivirais, como oseltamivir, nos episódios ligados ao vírus da gripe;
- Hidratação com leite ou água (quando liberada pelo pediatra);
- Controle de febre com paracetamol;
- Roupas adequadas à temperatura ambiente e 1 a 2 nebulizações diárias com soro fisiológico.
Xaropes para tosse não são recomendados, pois podem dificultar a eliminação das secreções, a menos que o médico indique para melhorar o sono ou a alimentação. Em situações graves, pode haver necessidade de internação para administração de antibióticos intravenosos, hidratação com soro, oxigênio, aspiração de secreções e medicamentos que facilitem a respiração.
O acompanhamento pediátrico é essencial desde os primeiros sinais para garantir o tratamento adequado e reduzir o risco de complicações.
Com informações de Tua Saúde

