Oito fatores associados ao suicídio e formas de buscar ajuda

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Transtornos mentais, conflitos familiares e abuso de substâncias estão entre as principais situações que podem levar uma pessoa a tirar a própria vida, segundo levantamento de especialistas da área de saúde. A identificação precoce desses fatores e o encaminhamento a profissionais qualificados — sobretudo psiquiatras e psicólogos — são apontados como decisivos para reduzir o risco de suicídio.

1. Depressão

A doença pode provocar tristeza profunda, culpa e sensação de desvalor. Quando o quadro é grave e não recebe tratamento, esses sentimentos podem se transformar em pensamentos suicidas.

2. Problemas amorosos ou familiares

Perda de entes queridos, brigas constantes e a percepção de falta de apoio emocional dentro de casa ou no relacionamento aumentam a angústia e podem levar a reações impulsivas.

3. Uso de drogas ou alcoolismo

Álcool, cocaína, maconha e outras substâncias afetam o julgamento, intensificam frustrações e elevam a probabilidade de comportamento suicida, especialmente em pessoas dependentes.

4. Bullying

Insultos repetidos, intimidações e agressões, comuns no ambiente escolar, geram sofrimento emocional intenso e, em alguns casos, culminam em tentativas de suicídio.

5. Traumas emocionais

Experiências de violência ou acidentes podem desencadear culpa, estresse e ansiedade. Sem acolhimento adequado, a pessoa pode sentir que não há saída para a dor.

6. Diagnóstico de doenças graves

Câncer, HIV e outras enfermidades sérias costumam vir acompanhadas de tristeza e angústia. A dificuldade para aceitar a nova realidade pode resultar em pensamentos suicidas.

7. Síndrome de burnout

Excesso de horas de trabalho e desequilíbrio entre vida profissional e pessoal geram desgaste emocional, sensação de fracasso e, nos casos mais graves, ideação suicida.

8. Esquizofrenia

O transtorno provoca delírios, alucinações e confusão mental. Quando não tratado corretamente, o risco de tentativa de suicídio aumenta.

Como prevenir

• Reconhecer mudanças bruscas de comportamento e frases como “eu não aguento mais” ou “seria melhor se eu não estivesse aqui”.
• Procurar auxílio de profissionais de saúde mental para avaliação e tratamento.
• Manter contato frequente com familiares e amigos, reforçando a rede de apoio.
• Tratar condições como depressão e esquizofrenia conforme orientação médica.

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida oferece atendimento 24 horas pelo telefone 188. Em Portugal, o Serviço Nacional de Saúde atende pelo número 808 242 424, e o SOS Voz Amiga, pelo 213 544 545, das 15h às 0h30.

Com informações de Tua Saúde

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