Nódulo no fígado: causas, sintomas e formas de tratamento

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Alterações no crescimento das células hepáticas, conhecidas como nódulos no fígado, são detectadas com frequência em exames de imagem solicitados por outros motivos. De acordo com especialistas, a maioria dessas lesões é benigna e assintomática.

Principais causas

Hemangioma hepático é a origem mais comum do nódulo. Trata-se de uma malformação dos vasos sanguíneos presente desde o nascimento.

Outros fatores relevantes incluem:

  • Cistos e abscessos – bolsas cheias de líquido ou pus; normalmente não causam sintomas, mas podem estar ligados a doenças genéticas, infecções parasitárias ou, raramente, câncer.
  • Hiperplasia nodular focal – segunda causa mais frequente, aparece principalmente em mulheres de 20 a 50 anos e costuma permanecer sob vigilância médica, sem intervenção.
  • Adenoma hepático – tumor benigno raro que afeta, sobretudo, mulheres de 20 a 40 anos. Uso de anticoncepcionais, esteroides anabolizantes e gestação elevam o risco.

Sintomas

A ausência de sinais é a regra, mas nódulos volumosos podem provocar:

  • Dor ou desconforto persistente no quadrante superior direito do abdômen;
  • Sensação de pressão em órgãos vizinhos, como estômago ou vesícula;
  • Aumento visível do fígado.

Em situações raras, a lesão se rompe e gera dor súbita intensa.

Diagnóstico

Gastroenterologistas ou hepatologistas analisam o histórico do paciente, realizam exame físico e solicitam métodos de imagem – ultrassom, tomografia, ressonância magnética ou angiografia hepática. Quando necessário, uma biópsia colhe amostra do tecido para confirmação laboratorial.

Risco de malignidade

Para quem não possui doença hepática prévia, a probabilidade de o nódulo ser cancerígeno é baixa. Já pacientes com cirrose ou hepatite apresentam risco maior de carcinoma hepatocelular. Nódulos também podem indicar metástases de neoplasias originadas em outros órgãos.

Tratamento

Lesões assintomáticas e benignas normalmente exigem apenas acompanhamento periódico. Cirurgia é considerada quando há dor, crescimento significativo ou suspeita de malignidade.

No caso de cistos ou abscessos, pode-se realizar drenagem percutânea. Quando múltiplos cistos associados a doenças genéticas comprometem a função hepática, o transplante de fígado torna-se opção.

O seguimento deve ser individualizado e conduzido por hepatologista, que define a frequência dos exames e a necessidade de intervenção.

Com informações de Tua Saúde

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