Molusco contagioso: sinais, formas de contágio e tratamentos disponíveis

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O molusco contagioso é uma infecção cutânea provocada pelo Poxvirus que resulta na formação de pequenas bolinhas da cor da pele ou avermelhadas, acompanhadas de coceira ou inchaço. As lesões podem aparecer em qualquer parte do corpo, exceto nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, e afetam principalmente crianças.

Sintomas

De acordo com dermatologistas, os principais indícios da doença são:

  • Bolinhas firmes, de 2 mm a 5 mm de diâmetro;
  • Ponto central escurecido;
  • Lesões isoladas ou agrupadas em linha;
  • Aspecto perolado que pode ficar vermelho e inflamado.

Em adultos, as manifestações podem surgir nos órgãos genitais, ânus, abdômen ou parte interna das coxas. Entre crianças, é mais comum que as bolinhas apareçam no rosto, tronco, braços ou pernas. O período de incubação varia de duas semanas a seis meses.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, baseado na avaliação da pele e no histórico do paciente. Quando há dúvida, o médico pode solicitar dermatoscopia, microscopia confocal refletante ou exame histopatológico para descartar doenças como siringoma, verrugas, câncer de pele, criptococose ou histoplasmose.

Como ocorre a transmissão

O vírus se espalha por:

  • Contato direto pele a pele;
  • Objetos contaminados, como toalhas, roupas ou brinquedos;
  • Água infectada em piscinas, saunas ou banheiras;
  • Contato sexual com pessoa portadora do vírus.

Coçar as próprias lesões também favorece a disseminação do agente para outras áreas do corpo.

Diferença em relação ao HPV

Embora ambos provoquem pequenas verrugas, o molusco contagioso é causado pelo Poxvirus, enquanto o HPV resulta da infecção pelo papilomavírus humano. São, portanto, doenças distintas.

Tratamento

As lesões costumam desaparecer espontaneamente entre seis meses e dois anos, mas o tratamento pode ser indicado para evitar transmissão, novas lesões ou por razões estéticas. As principais opções são:

  • Pomadas com podofilotoxina, hidróxido de potássio, ácido salicílico associado à iodopovidona, peróxido de benzoíla, tretinoína ou ácido tricloroacético;
  • Procedimentos como crioterapia, curetagem ou aplicação de laser, todos sob anestesia local;
  • Comprimidos como cimetidina, alternativa especialmente usada em crianças.

Cuidados recomendados

Para reduzir riscos de contágio, especialistas orientam:

  • Lavar as mãos com frequência;
  • Manter as bolhas cobertas e secas;
  • Evitar coçar ou espremer as lesões;
  • Não compartilhar objetos pessoais;
  • Suspender o uso de piscinas e a prática de esportes com contato direto até a completa cicatrização;
  • Abster-se de contato íntimo se houver lesões na região genital.

Embora o molusco contagioso geralmente desapareça sem intervenção, a avaliação de um dermatologista garante o tratamento mais adequado e evita complicações.

Com informações de Tua Saúde

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