Lubrificante íntimo: funções, principais tipos e recomendações de segurança

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O lubrificante íntimo é indicado para aumentar a lubrificação natural durante a relação sexual, reduzir dor e desconforto, elevar o prazer e evitar lesões na vagina ou no ânus.

Para que serve

Segundo orientações de saúde sexual, o produto:

combate a secura vaginal;
diminui o atrito, prevenindo fissuras;
melhora o bem-estar sexual.

Tipos disponíveis

À base de água – versão em gel, fácil de remover e compatível com camisinhas de látex e poliisopreno.

À base de óleo – oferece maior duração, mas não deve ser usado com preservativos de látex ou barreiras orais, pois pode rompê-los.

À base de silicone – lubrificação prolongada, segura com qualquer preservativo; não é indicado com brinquedos de silicone.

Anestésico – contém substâncias como benzocaína para retardar a ejaculação; carece de avaliação regulatória rigorosa.

Com sabor – traz aditivos aromáticos que podem provocar irritação; não é recomendado por autoridades internacionais.

Caseiro – opções como óleo de coco puro, azeite extra-virgem ou óleo de semente de uva podem substituir o industrializado, mas não devem ser combinados com camisinhas de látex.

Critérios para escolha

Não existe um “melhor” lubrificante universal. A seleção deve considerar pH corporal, saúde íntima e tipo de preservativo. Para sexo vaginal, prefere-se pH entre 3,8 e 4,5; para sexo anal, entre 5,0 e 7,0. A Organização Mundial da Saúde recomenda osmolaridade abaixo de 1.200 mOsm/kg em produtos à base de água, idealmente até 380 mOsm/kg, para reduzir risco de irritação.

Como usar

O gel pode ser aplicado no pênis, vulva, vagina, ânus, dentro e fora do preservativo ou no dental dam. A quantidade varia conforme o conforto e o tipo escolhido, devendo ser introduzida imediatamente antes ou durante a atividade que gera atrito.

O que evitar como lubrificante

Produtos de origem animal (manteiga, iogurte), itens de limpeza (shampoos), loções corporais, substâncias açucaradas (mel), derivados de petróleo (vaselina) e saliva não são indicados, pois podem alterar o pH, provocar irritação ou aumentar o risco de infecções.

Efeitos colaterais

Irritação, ardência, coceira, vermelhidão e alteração do microbioma vaginal estão entre as reações possíveis. Géis de silicone podem reduzir o atrito a ponto de dificultar a ereção em homens com disfunção erétil.

Contraindicações

Pessoas com alergia ou sensibilidade a qualquer componente do produto devem evitar o uso.

Com informações de Tua Saúde

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