A insuficiência respiratória é caracterizada pela incapacidade dos pulmões de realizar trocas gasosas adequadamente, dificultando a captação de oxigênio e/ou a eliminação de dióxido de carbono. A condição provoca falta de ar intensa e cansaço extremo e requer avaliação médica imediata, especialmente quando os sintomas surgem de forma súbita.
Principais sintomas
Entre os sinais mais frequentes estão falta de ar mesmo em repouso, respiração rápida com chiado, coloração azulada de pele, lábios ou unhas, tosse com catarro — às vezes com sangue —, dor no peito, batimentos irregulares e fadiga severa. Podem ocorrer ainda queimação no estômago, perda de apetite, perda de peso e inchaço em abdômen e pernas. Em quadros graves, há risco de confusão mental, agitação, alterações de comportamento, perda de consciência e arritmias.
Diagnóstico
O pneumologista ou clínico geral confirma o diagnóstico a partir do histórico do paciente, avaliação dos sinais vitais e oximetria de pulso. Exames de sangue, como a gasometria arterial, ajudam a medir níveis de oxigênio e dióxido de carbono. Radiografia ou tomografia de tórax podem ser solicitadas quando não se identifica a causa clínica imediatamente.
Tipos da condição
Insuficiência respiratória aguda: aparece subitamente, geralmente após obstrução das vias aéreas, acidentes de trânsito, overdose de drogas ou AVC. Requer atendimento hospitalar urgente.
Insuficiência respiratória crônica: desenvolve-se ao longo do tempo, associada a doenças como DPOC e enfisema. Pode ser controlada, mas crises agudas são possíveis.
Causas mais comuns
Doenças respiratórias, entre elas DPOC, asma, pneumonia, bronquite, embolia pulmonar, fibrose pulmonar e COVID-19, estão entre os fatores. Problemas cardíacos, acúmulo de líquido nos pulmões, alterações neurológicas como AVC e esclerose lateral amiotrófica, deformidades como escoliose, traumas torácicos e infecções sistêmicas também podem desencadear o quadro. Overdose de opioides, benzodiazepínicos, álcool ou substâncias químicas figura entre as causas externas.
Tratamento
O manejo varia conforme a gravidade e a origem. Nos casos agudos, o atendimento hospitalar imediato pode incluir suporte ventilatório e administração de oxigênio. Para situações crônicas, o controle domiciliar envolve oxigenoterapia por máscara ou cânula nasal, ventilação mecânica não invasiva (como CPAP) e medicamentos que fluidificam secreções, como carbocisteína e acebrofilina. Em determinados pacientes, realiza-se traqueostomia para facilitar a passagem de ar.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
A fisioterapia respiratória auxilia no fortalecimento pulmonar e na redução dos sintomas, e a posição de bruços pode ser utilizada para melhorar a oxigenação em alguns casos.
Última atualização do material de referência: 17 de setembro de 2025.
Com informações de Tua Saúde