A infecção persistente pelos tipos 16 e 18 do vírus do papiloma humano (HPV) é apontada como a maior responsável pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero, também chamado de câncer cervical. A doença evolui de forma lenta e atinge, com mais frequência, mulheres entre 40 e 60 anos.
Fatores que elevam o risco de contágio pelo HPV
Especialistas listam diversos elementos que podem facilitar a infecção pelos tipos 16 e 18 do HPV, entre eles:
- início precoce da vida sexual;
- múltiplos parceiros sexuais;
- relação sem uso de preservativo;
- presença de outras infecções sexualmente transmissíveis, como herpes genital ou clamídia;
- histórico de vários partos;
- higiene íntima inadequada;
- uso contínuo de anticoncepcional oral por mais de 10 anos;
- tratamento prolongado com imunossupressores ou corticoides;
- exposição a radiação ionizante;
- displasia escamosa na vulva ou na vagina;
- baixa imunidade, a exemplo de pacientes com HIV.
Tabagismo e histórico familiar de câncer cervical também são citados como fatores adicionais de risco.
Sinais que merecem atenção
Sangramento vaginal fora do período menstrual, dor durante ou após a relação sexual, corrimento anormal e dor pélvica podem indicar a presença de alterações no colo do útero. Ao notar qualquer um desses sintomas, a recomendação é procurar um ginecologista para avaliação.
Formas de prevenção
O uso regular de preservativos e a vacinação contra o HPV são considerados os métodos mais eficazes para evitar o câncer de colo de útero. A vacina é oferecida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos, e está disponível na rede privada para mulheres até 45 anos e homens até 26 anos. Manter boa higiene íntima e evitar fumar também ajudam na prevenção.

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Outro ponto crucial é o rastreamento anual com o exame Papanicolau, que permite detectar alterações iniciais no colo uterino e aumenta as chances de cura quando o tratamento é iniciado precocemente.
Com informações de Tua Saúde