Hipertensão arterial: entenda sinais, causas, diagnóstico e opções de tratamento

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A hipertensão arterial é diagnosticada quando a pressão medida em consultório ultrapassa 140 x 90 mmHg. O quadro ocorre porque os vasos sanguíneos se estreitam ou perdem elasticidade, exigindo esforço maior do coração para distribuir o sangue.

Quando surgem os sintomas

Embora muitos pacientes não apresentem manifestações, sinais podem aparecer quando os valores estão muito acima do normal. Entre eles estão enjoo, tontura, dor de cabeça forte, visão embaçada ou dupla, palpitações, zumbido no ouvido, falta de ar e dor no peito.

Como confirmar o diagnóstico

O cardiologista confirma a doença a partir de, no mínimo, três aferições feitas em dias distintos, com intervalo de um minuto entre as medições. Em casa, valores a partir de 130 x 80 mmHg já são considerados elevados. Exame MAPA de 24 horas, testes de sangue, urina, eletrocardiograma e ultrassom renal podem ser solicitados para investigar causas ou consequências.

Classificação dos níveis de pressão

Pressões entre 120 x 80 mmHg e 129 x 84 mmHg caracterizam pré-hipertensão, estágio que indica maior risco de evolução para hipertensão completa.

Causas principais

Hipertensão essencial (primária) é a forma mais frequente, relacionada a idade acima de 65 anos, histórico familiar, sedentarismo, consumo excessivo de sal, tabagismo e estresse.

Hipertensão secundária decorre de outras condições, como diabetes, obesidade, doenças renais, alterações da tireoide, apneia do sono ou uso de álcool, drogas e certos medicamentos, incluindo corticoides e anticoncepcionais orais.

Tratamento e controle

No caso secundário, o manejo foca na doença de base. Na forma primária, recomenda-se mudar hábitos: prática regular de atividade física, redução do sal, maior ingestão de frutas, legumes e verduras e cessação do tabagismo. Se ajustes no estilo de vida não forem suficientes, o médico pode receitar diuréticos, betabloqueadores ou outros anti-hipertensivos.

Pessoas com pré-hipertensão devem adotar estilo de vida saudável para impedir a progressão, geralmente sem necessidade de medicação.

Hipertensão na gestação

Durante a gravidez, pressão elevada pode surgir por alimentação inadequada, obesidade, diabetes ou alterações placentárias. O problema, mais frequente em gestantes acima de 35 anos e na primeira gravidez, deve ser identificado rapidamente para evitar evolução para pré-eclâmpsia.

Possíveis complicações

Sem controle, a pressão alta danifica vasos e órgãos, aumentando o risco de infarto, AVC, aneurisma, insuficiência cardíaca, arritmia, angina, insuficiência renal e problemas oculares, além de comprometer memória e cognição.

O acompanhamento médico regular é fundamental para ajustar o tratamento e reduzir a possibilidade de eventos graves.

Com informações de Tua Saúde

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