A hipercolesterolemia, popularmente chamada de colesterol alto, corresponde ao aumento dos níveis de colesterol no sangue e, na maioria das vezes, não provoca sintomas evidentes. Quando ocorrem manifestações, os principais sinais são nódulos endurecidos nos tendões (xantomas), um anel acinzentado em volta da íris (arco senil) e pequenas elevações amareladas próximo aos olhos (xantelasma).
O que pode causar o problema
Entre os fatores que elevam o colesterol estão dieta rica em gorduras saturadas ou trans, sedentarismo, sobrepeso, consumo excessivo de álcool e uso de medicamentos como diuréticos, anticoncepcionais, corticoides e estrogênios. Doenças renais, hepáticas, diabetes tipo 2, hipotireoidismo e alterações genéticas também podem desencadear a condição.
Formas específicas
Hipercolesterolemia familiar: resultante de mutações que alteram o metabolismo das lipoproteínas ou o funcionamento do receptor de LDL, apresenta níveis muito altos de colesterol “ruim” e aumenta o risco de doença aterosclerótica precoce.
Hipercolesterolemia pura: caracterizada pela elevação isolada do colesterol LDL, detectada em exame de sangue.
Como é feito o diagnóstico
O cardiologista ou clínico geral avalia o histórico pessoal e familiar, realiza exame físico e solicita o lipidograma, que mede colesterol total e frações (HDL, LDL e VLDL). São considerados valores elevados: colesterol total igual ou superior a 190 mg/dL, LDL acima de 130 mg/dL e VLDL superior a 30 mg/dL.
Riscos de não tratar
A manutenção de níveis altos de colesterol favorece acúmulo de gordura no fígado, além de aumentar a probabilidade de doença aterosclerótica cardiovascular prematura e doença arterial coronariana.
Opções de tratamento
Alimentação: redução de gorduras saturadas e trans presentes em carnes vermelhas, bacon, manteiga e produtos ultraprocessados. O cardápio deve priorizar frutas, verduras, leguminosas, cereais integrais e fontes de ácidos graxos insaturados, como oleaginosas, sardinha e óleo de canola.
Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Medicamentos: estatinas e fibratos podem ser prescritos quando mudanças no estilo de vida não são suficientes para normalizar os níveis de colesterol.
Autocuidados: praticar pelo menos 150 minutos semanais de atividade física de intensidade moderada, manter o peso adequado, evitar excesso de álcool e abandonar o tabagismo.
Em caso de alteração nos exames, a orientação é procurar um especialista para definir o melhor plano de controle e prevenção de complicações.
Com informações de Tua Saúde

