Pacientes que apresentam sinais compatíveis com hanseníase devem, prioritariamente, procurar um dermatologista, apontam orientações divulgadas por profissionais de saúde. O médico especializado em pele lidera a lista de especialistas indicados para diagnosticar e tratar a infecção causada pela Mycobacterium leprae, capaz de provocar lesões cutâneas e atingir nervos periféricos.
Ordem de especialistas
Dermatologista – realiza o exame clínico, solicita testes complementares e prescreve o esquema terapêutico apropriado. Também acompanha outras doenças de pele, como acne, psoríase, vitiligo, dermatite atópica, micoses, rosácea, câncer de pele e queda de cabelo.
Infectologista – confirma diagnósticos, orienta o uso correto dos medicamentos e monitora possíveis complicações ou efeitos colaterais do tratamento.
Clínico geral – costuma ser o primeiro profissional procurado frente a manchas suspeitas. Após avaliação inicial, encaminha o paciente ao especialista adequado.
Pediatra – responsável pela saúde de crianças e adolescentes, identifica manifestações da doença em menores de 18 anos e direciona ao tratamento específico.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Quando marcar consulta
Os especialistas recomendam atendimento médico ao surgirem:
- manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas;
- perda de sensibilidade ao calor, frio ou dor na área afetada;
- formigamento ou dormência em braços e pernas;
- fraqueza muscular;
- diminuição de pelos, sobretudo nas sobrancelhas;
- ressecamento ou sensação de areia nos olhos.
Como é o tratamento
O protocolo inclui antibióticos específicos – dapsona, rifampicina e clofazimina – administrados por períodos que variam de seis meses a dois anos. Os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e têm como objetivo eliminar a bactéria, interrompendo a cadeia de transmissão.
Com informações de Tua Saúde