O estresse é uma reação física e emocional desencadeada por situações que exigem adaptação do organismo. A condição pode se manifestar por dores musculares, alterações no apetite, cefaleia, desconforto gástrico e aceleração dos batimentos cardíacos.
Principais sinais e sintomas
Entre as manifestações mais comuns estão:
- Dores musculares e de cabeça;
- Mudança no apetite;
- Irritabilidade, tristeza, ansiedade e impaciência;
- Queda de cabelo;
- Dor de estômago, náusea e enjoo;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Dificuldade para dormir.
Pessoas sob estresse também podem relatar esquecimento, perda de concentração, boca seca, cansaço, variação acentuada de peso e problemas de pele, como acne ou urticária.
Impacto na pele
A resposta imunológica provocada pelo estresse pode resultar em urticária e dermatite, com sintomas de coceira, vermelhidão, descamação e ardor. Em casos raros, pode surgir púrpura psicogênica, caracterizada por manchas roxas dolorosas sem trauma aparente.
Estresse na gravidez
Alterações hormonais tornam o estresse leve relativamente comum durante a gestação. Quando excessivo ou crônico, porém, ele pode alterar o apetite, favorecer diabetes gestacional, aumentar o risco de parto prematuro, pressionar a saúde mental da gestante e interferir no desenvolvimento fetal.
Diagnóstico
O clínico geral identifica o quadro com base nos sinais e sintomas relatados pelo paciente. Testes on-line podem ajudar a estimar o nível de estresse, mas não substituem avaliação médica.
Estresse versus ansiedade
A ansiedade envolve sentimento persistente de preocupação ou medo, com insônia, tensão muscular e irritabilidade. Já o estresse é reação pontual ou prolongada a situações desafiadoras, gerando irritação, fadiga, dores musculares e distúrbios do sono.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Principais tipos
- Pós-traumático: ocorre após evento extremo, como guerra, assalto ou abuso, causando lembranças intrusivas e pesadelos;
- Crônico: permanece por semanas ou meses, geralmente ligado a desemprego, excesso de trabalho ou conflitos familiares;
- Agudo: resposta rápida a eventos de curta duração, positivos ou negativos;
- Agudo episódico: episódios agudos recorrentes que impedem a pessoa de relaxar, comuns em profissionais da saúde, educação e segurança pública;
- Laboral: surge quando demandas do trabalho superam a capacidade de execução, resultando em fadiga, ansiedade e dificuldade de concentração.
Causas frequentes
- Grandes mudanças de vida;
- Relacionamentos e solidão;
- Insegurança financeira;
- Problemas de saúde ou luto;
- Gravidez e discriminação;
- Pressões no ambiente de trabalho.
Formas de aliviar
O tratamento pode combinar:
- Medicamentos: sertralina, paroxetina ou propranolol em casos de estresse crônico ou pós-traumático;
- Psicoterapia: abordagens como terapia cognitivo-comportamental, psicanálise ou terapia dialética comportamental;
- Calmantes naturais: passiflora, valeriana, erva-de-são-joão e camomila;
- Hábitos saudáveis: exercícios regulares, sono adequado, meditação, yoga e alimentação equilibrada.
Possíveis consequências do estresse crônico
Exposição prolongada pode favorecer acidente vascular cerebral, infarto, hipertensão, depressão, enxaqueca, redução da libido e disfunção erétil, além de agravar doenças existentes ou estimular o consumo de álcool, cigarro e outras drogas.
Dúvidas frequentes
- Hormônio do estresse: cortisol, acompanhado de adrenalina e noradrenalina;
- Menstruação: excesso de cortisol pode atrasar ou irregularizar o ciclo;
- Gosto amargo na boca: boca seca durante períodos de estresse pode alterar a saliva e provocar sabor amargo;
- Pressão arterial: estresse crônico eleva o risco de hipertensão;
- Peso corporal: pode causar ganho ou perda de peso, conforme a mudança no apetite.
Casos persistentes devem ser avaliados por profissionais de saúde para definição do tratamento mais adequado.
Com informações de Tua Saúde