A diverticulite pode exigir atendimento imediato, sobretudo quando provoca dor abdominal intensa, febre alta, vômitos ou presença de sangue nas fezes. Nesses episódios, a orientação é dirigir-se ao hospital mais próximo para avaliação e, se necessário, iniciar antibióticos pela veia ou realizar cirurgia.
Especialistas que tratam diverticulite
Gastroenterologista – Principal profissional indicado para diagnosticar e conduzir o tratamento. Além de diverticulite, esse médico acompanha gastrite, refluxo gastroesofágico, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, colite ulcerativa, constipação, diarreia crônica, hepatite e outras alterações do aparelho digestivo.
Clínico geral – Geralmente o primeiro a ser procurado quando a dor abdominal é leve ou moderada. Pode solicitar exames iniciais, prescrever antibióticos orais nos quadros leves e encaminhar o paciente ao gastroenterologista se houver necessidade.
Coloproctologista – Atua nos casos complicados, como perfuração intestinal ou formação de abscessos. Está habilitado a realizar avaliações detalhadas e procedimentos cirúrgicos no intestino grosso, reto e ânus.
Cirurgião geral – Participa quando a doença evolui para formas graves com risco de ruptura intestinal, peritonite ou obstrução. É responsável pelas cirurgias de urgência caso o tratamento clínico não resolva.
Quando marcar consulta
A procura por um especialista é recomendada diante dos seguintes sinais:
• Dor abdominal, especialmente no quadrante inferior esquerdo;
• Febre;
• Náuseas ou vômitos;
• Alterações no hábito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre;
• Inchaço abdominal;
• Sangue nas fezes.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico combina avaliação clínica com exames laboratoriais e de imagem, como tomografia de abdômen. Em fases mais estáveis, pode-se solicitar colonoscopia para confirmar a existência de divertículos e descartar outras doenças.
Quadros leves costumam ser tratados com antibióticos orais e dieta pobre em fibras por alguns dias. Formas graves requerem internação, antibióticos intravenosos e, em determinadas situações, retirada cirúrgica do segmento intestinal comprometido.
Após a recuperação, o acompanhamento periódico com o gastroenterologista é essencial para prevenir novas crises e ajustar a alimentação e o estilo de vida.
Versão atualizada em 26 de agosto de 2025. Conteúdo elaborado pela nutricionista Sabrina Talon, integrante da equipe editorial multidisciplinar do portal, criada em agosto de 2025.
Com informações de Tua Saúde