Esgotamento mental: sintomas, causas e maneiras de combater o problema

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O esgotamento mental, também chamado de fadiga ou cansaço mental, é definido por sensação de cansaço intenso, falta de energia, menor motivação e dificuldade para tomar decisões. A condição pode surgir após longas horas de trabalho, uso excessivo de smartphones ou tarefas domésticas após a jornada profissional.

Principais sintomas

  • Cansaço e letargia;
  • Falta de energia;
  • Sensação de esforço maior para concluir tarefas;
  • Dificuldade de raciocinar ou decidir;
  • Baixa motivação;
  • Dificuldade de manter foco e atenção;
  • Redução do desempenho físico;
  • Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.

Esgotamento físico x mental

O esgotamento físico resulta de movimentos musculares repetitivos e afeta principalmente o corpo. Já o esgotamento mental decorre de esforço cognitivo contínuo, gerando sintomas como letargia, perda de energia e sensação de sobrecarga para executar tarefas.

Como é feito o diagnóstico

A confirmação é realizada por um clínico geral, com avaliação dos sintomas e histórico do paciente. Podem ser aplicadas escalas como VAS-F (Escala Visual Analógica da Fadiga) e FSI (Escala de Severidade da Fadiga), além de exames como hemograma, dosagem de cortisol, eletroencefalografia e medição da frequência cardíaca.

Causas mais frequentes

  • Uso excessivo de smartphones e redes sociais;
  • Conduzir por muitas horas sem pausa;
  • Atividades profissionais de alta pressão, como cirurgia ou controle de tráfego aéreo;
  • Jornadas de trabalho prolongadas;
  • Tarefas repetitivas no computador;
  • Estudos extensos com grande volume de informações;
  • Acúmulo de tarefas domésticas ou cuidados com crianças após o expediente.

Diferença em relação ao burnout

O burnout é marcado por exaustão física, emocional e mental exclusivamente ligada ao estresse ocupacional. O esgotamento mental pode ter origem no trabalho, mas também em hábitos como uso intenso de dispositivos eletrônicos ou estudo prolongado.

Estratégias recomendadas

  1. Descanso: cochilos, banho morno, caminhadas ao ar livre, ouvir música ou convívio social ajudam a relaxar.
  2. Exercícios regulares: ao menos 150 minutos semanais elevam dopamina e melhoram foco e disposição.
  3. Sono de qualidade: dormir de 7 a 9 horas favorece a recuperação cerebral.
  4. Alimentação equilibrada: incluir frutas, vegetais, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras fornece nutrientes ao cérebro. Alimentos com cafeína devem ser consumidos com moderação.
  5. Meditação: praticar de 5 a 20 minutos, uma ou duas vezes ao dia, induz estado de calma e reduz a sobrecarga mental.

Como prevenir

  • Evitar esforço mental prolongado;
  • Limitar horas extras de trabalho;
  • Desconectar-se das atividades profissionais após o expediente;
  • Fazer pausas e atividades relaxantes durante o dia;
  • Socializar e ouvir música para estimular a liberação de dopamina.

A versão mais recente das orientações foi atualizada em 29 de agosto de 2025 pela equipe editorial do portal.

Com informações de Tua Saúde

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