São Paulo – O entesófito é a formação de um osso adicional no ponto em que tendões, ligamentos, fáscias ou cápsulas articulares se fixam ao esqueleto. A alteração costuma provocar dor intensa, inchaço, rigidez e vermelhidão, podendo limitar movimentos e dificultar a caminhada.
Sintomas mais comuns
De acordo com especialistas, os sinais variam conforme a região afetada, mas os relatos mais frequentes incluem:
- Dor forte no local;
- Inchaço ou vermelhidão;
- Dificuldade para andar;
- Rigidez, sobretudo pela manhã ou após permanecer sentado por longo período;
- Redução da amplitude de movimentos.
A condição aparece com maior frequência no calcanhar, onde recebe o nome popular de esporão, mas também pode atingir coluna, ombro, cotovelo, punho, joelho ou quadril. Os incômodos não decorrem do osso extra em si, e sim da irritação, compressão ou atrito que ele causa em estruturas vizinhas.
Causas associadas
O problema está ligado a doenças inflamatórias e metabólicas, além de traumas repetitivos. Entre os fatores desencadeantes estão:
- Artrite reativa, psoriática ou reumatoide;
- Espondilartrite;
- Lesões locais ou estresse esportivo;
- Entesopatia degenerativa;
- Diabetes mellitus;
- Doença de deposição de pirofosfato de cálcio;
- Raramente, complicações pós-cirúrgicas.
Como é feito o diagnóstico
O ortopedista avalia sintomas, histórico clínico e realiza exame físico. Para confirmar a presença do entesófito, podem ser solicitados raio-X, ultrassonografia ou ressonância magnética. Quando há suspeita de causa inflamatória, exames laboratoriais como hemograma, investigação do antígeno HLA-B27, fator reumatoide e anticorpo antinuclear ajudam a esclarecer o quadro.
Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Opções de tratamento
A terapia é definida pelo ortopedista e, em geral, combina:
- Repouso da área comprometida;
- Analgésicos e anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou naproxeno;
- Injeções locais de corticoides para reduzir inflamação;
- Sessões de fisioterapia supervisionada.
Nos casos em que a dor persiste ou a lesão é grave, pode ser necessário remover o osso extra por cirurgia. Quando o entesófito está relacionado a doenças autoimunes, o paciente é encaminhado ao reumatologista.
Com informações de Tua Saúde

