Endoscopia digestiva avalia esôfago, estômago e duodeno e exige jejum de até 12 horas

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A endoscopia digestiva alta é um exame realizado por gastroenterologistas para inspecionar esôfago, estômago e duodeno. O procedimento é indicado para investigar dor abdominal, azia, queimação, refluxo, dificuldade para engolir ou sangramento gastrointestinal.

Para que serve

O exame possibilita a identificação de gastrite, úlcera gástrica ou duodenal, varizes esofágicas, pólipos, hérnia de hiato, doença do refluxo gastroesofágico, doença celíaca, esofagite, estreitamento do esôfago e tumores no esôfago, estômago ou duodeno. Também é utilizado para detectar a bactéria Helicobacter pylori.

Disponibilidade

No Brasil, a endoscopia está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mediante solicitação médica e também é oferecida em hospitais e clínicas particulares. Os resultados devem ser avaliados por clínico geral ou gastroenterologista.

Preparo do paciente

Jejum: é necessário permanecer de 8 a 12 horas sem ingerir alimentos.

Água: permitida até quatro horas antes, em pequenos goles.

Medicamentos: antiácidos como cimetidina e omeprazol devem ser suspensos; o uso de anticoagulantes (varfarina, heparina, rivaroxabana ou ácido acetilsalicílico) precisa ser comunicado ao médico.

Como é feito

Com o paciente deitado de lado, um anestésico local é aplicado na garganta para reduzir a sensibilidade. Um tubo fino e flexível (endoscópio) é introduzido pela boca até o estômago, enquanto um bocal de plástico mantém a boca aberta. O médico insufla ar para melhorar a visualização, o que pode causar sensação de estufamento. Sedativos podem ser administrados para relaxar ou induzir sono leve.

Durante o procedimento, que dura cerca de 30 minutos, é possível remover pólipos, aplicar medicamentos ou colher biópsias para análise laboratorial.

Pós-exame

Após a endoscopia, recomenda-se permanecer na unidade de 30 a 60 minutos até que o efeito dos anestésicos passe. É comum sentir a garganta dormente ou levemente dolorida. Quando há sedação, o paciente deve evitar dirigir ou operar máquinas pelo restante do dia.

Riscos e complicações

Eventos adversos são raros e ocorrem principalmente em procedimentos prolongados, como a retirada de pólipos. Entre as possíveis complicações estão reações aos medicamentos, problemas cardiovasculares ou respiratórios, perfuração de órgãos e hemorragia. Sinais como febre, dor abdominal intensa, dificuldade para engolir, vômitos ou fezes escurecidas exigem avaliação médica imediata.

Com informações de Tua Saúde

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