O eflúvio telógeno é caracterizado pela perda de mais de 300 fios de cabelo por dia — número três vezes superior à queda considerada normal, de cerca de 100 fios diários. O quadro costuma ser percebido sobretudo ao pentear ou lavar a cabeça.
O que desencadeia
Segundo dermatologistas, o problema pode começar até três meses depois de eventos como estresse intenso, ansiedade, alterações hormonais (menopausa, gravidez ou pós-parto), distúrbios da tireoide, infecções — incluindo dengue, chikungunya e COVID-19 —, uso de determinados medicamentos, deficiências nutricionais de ferro ou zinco, anemia e procedimentos químicos nos fios.
Sintomas e duração
O principal sintoma é o aumento visível de fios na escova, no travesseiro ou no ralo do chuveiro. Apesar da queda acentuada, costuma haver crescimento simultâneo de novos cabelos, o que pode ser notado pela presença de fios curtos no couro cabeludo. A fase de eliminação dos fios tende a durar entre seis e nove meses.
Como confirmar
O diagnóstico é clínico e deve ser feito por dermatologista, que avalia couro cabeludo e haste capilar. Exames laboratoriais — hemograma, dosagem de ferro, zinco, hormônios femininos e testes de função tireoidiana — ajudam a identificar a causa e a necessidade de tratamento específico.
Tratamento
Na maioria dos casos, o eflúvio telógeno regride espontaneamente em até seis meses. Mesmo assim, o médico pode recomendar ajustes na alimentação, priorizando proteínas, vitaminas e minerais que favoreçam a saúde dos fios. Quando indicado, medicações como minoxidil, finasterida ou espironolactona podem estimular o crescimento capilar e reduzir a queda. Caso a origem esteja em alterações hormonais ou outras doenças, trata-se o fator de base.

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Especialistas reforçam que a avaliação profissional é essencial para descartar outras formas de alopecia e orientar o manejo adequado.
Com informações de Tua Saúde