Diarreia, dor no abdome e sangue nas fezes podem sinalizar diverticulite

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A diverticulite, inflamação ou infecção das pequenas bolsas formadas na parede do intestino chamadas divertículos, pode provocar sintomas como dor na parte inferior esquerda do abdome, diarreia, prisão de ventre, febre e, em casos mais graves, sangramento nas fezes.

Principais sinais da doença

Dor abdominal: costuma aparecer na região inferior esquerda e pode permanecer por horas ou dias, aliviando após a eliminação de gases ou fezes. Em pessoas de ascendência asiática, a dor pode surgir no lado direito.

Abdome sensível: o local inflamado tende a doer ainda mais ao ser pressionado.

Náuseas e vômitos: surgem quando a inflamação interfere no trânsito intestinal.

Febre e calafrios: indicam possível formação de abscesso ou perfuração do divertículo.

Alterações no apetite: perda da vontade de comer é frequente.

Inchaço e gases: especialmente quando há prisão de ventre.

Mudança na frequência das evacuações: diarreia e constipação podem alternar; em quadros avançados, as fezes ficam finas ou em formato de bolinhas.

Sangue vermelho vivo nas fezes: aparece em complicações e pode vir acompanhado de palidez e fraqueza.

Quando procurar ajuda

Na presença desses sintomas, a orientação é buscar atendimento de emergência para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.

Como o diagnóstico é realizado

Gastroenterologistas ou clínicos gerais avaliam os sinais clínicos e solicitam exames como ultrassonografia abdominal e tomografia computadorizada. Após o controle da inflamação, uma colonoscopia pode ser indicada para investigar outras alterações no intestino.

Tratamento

O manejo inclui repouso, ingestão de líquidos, compressas quentes na região dolorida e dieta de líquidos claros por três dias, com reintrodução gradual de alimentos sólidos. Antibióticos são utilizados por sete a dez dias, além de analgésicos para aliviar a dor.

Em situações graves, como perfuração ou infecção generalizada, o paciente é internado para receber medicação intravenosa e, se necessário, cirurgia.

Com informações de Tua Saúde

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