Diagnóstico precoce pode curar arritmia cardíaca, apontam especialistas

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A arritmia cardíaca pode ser completamente curada quando identificada e tratada rapidamente por um cardiologista, de acordo com orientação reunida por especialistas da área. O distúrbio, caracterizado por palpitações, batimentos irregulares ou lentos, dor no peito, tontura e até desmaio, exige intervenção imediata para evitar complicações como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e choque cardiogênico.

Quando o quadro é considerado grave

A maioria das arritmias não representa risco à saúde e costuma desaparecer com mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios, sono adequado e eliminação de álcool, cigarro e estimulantes. No entanto, o problema é classificado como grave ou maligno quando resulta de falhas no sistema elétrico do coração ou de doenças que afetam o músculo cardíaco. Nesses casos, há maior probabilidade de parada cardíaca e, em pacientes com fibrilação atrial, formação de coágulos que podem provocar AVC.

Tipos de arritmia e abordagens médicas

O tratamento varia conforme o tipo e a gravidade dos sintomas:

Arritmia benigna

  • Pode desaparecer espontaneamente.
  • É controlada com medicamentos e atividades físicas regulares.
  • Requer acompanhamento periódico com exames cardíacos.

Arritmia maligna

  • Não regride espontaneamente e piora com esforço físico.
  • Apresenta risco de morte se não for tratada de forma imediata e adequada.

Opções de tratamento

Dependendo da avaliação clínica, o cardiologista pode indicar:

  1. Choque elétrico (cardioversão ou desfibrilação): reorganiza o ritmo cardíaco em casos agudos de flutter atrial, fibrilação atrial ou taquicardia ventricular.
  2. Cardiodesfibrilador implantável: monitora batimentos e aplica descarga elétrica automática quando detecta arritmia grave, prevenindo parada cardíaca.
  3. Medicamentos antiarrítmicos ou anticoagulantes: controlam a frequência cardíaca e reduzem riscos de coágulos.
  4. Marcapasso: indicado para batimentos muito lentos; o dispositivo assume o comando elétrico do coração.
  5. Ablação por radiofrequência: cirurgia que remove ou destrói vias elétricas alteradas em casos de taquiarritmia.
  6. Ajustes no estilo de vida: evitar álcool, cafeína, drogas e tabaco, além de adotar dieta equilibrada e exercícios supervisionados.

O sucesso do tratamento depende da adesão às orientações médicas e do monitoramento contínuo para adequar a terapia conforme a evolução do quadro.

Com informações de Tua Saúde

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