Depressão pós-parto pode surgir até um ano após o parto e tem tratamento

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A depressão pós-parto é um transtorno psicológico que pode se manifestar durante a gestação, logo após o nascimento do bebê ou até 12 meses depois do parto. O quadro provoca tristeza persistente, choro frequente, dificuldade de vínculo com o recém-nascido e sentimentos de culpa, entre outros sintomas.

Principais sinais

Os sintomas mais relatados incluem alterações de humor, baixa autoestima, cansaço excessivo, irritabilidade, perda de apetite, ansiedade, insônia e pensamentos suicidas. Quando esses sinais permanecem por mais de duas semanas, especialistas recomendam avaliação com psicólogo ou psiquiatra.

Incidência em pais e parceiros

Homens ou outros parceiros também podem desenvolver o transtorno. Neles, é comum surgirem irritabilidade, tristeza, isolamento social e ansiedade, sobretudo no primeiro ano de vida do bebê. A pressão para prover financeiramente ou a sensação de afastamento da mãe podem contribuir para o problema.

Diagnóstico

Médicos costumam avaliar a duração e a intensidade dos sintomas e podem aplicar a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS). Exames de sangue são solicitados para verificar alterações hormonais ou problemas na tireoide que possam agravar o quadro.

Causas e fatores de risco

Entre os fatores associados estão oscilações hormonais, histórico de depressão, estresse na gravidez, privação de sono, dificuldade para amamentar, falta de apoio familiar, problemas no relacionamento e questões financeiras.

Quanto tempo pode durar

Sem tratamento, a depressão pós-parto pode persistir de algumas semanas a vários meses. A intervenção precoce reduz a duração e a gravidade dos sintomas.

Opções de tratamento

O tratamento é individualizado e pode combinar:

  • Psicoterapia: sessões individuais ou em grupo, conduzidas por psicólogo ou psiquiatra, ajudam a lidar com emoções negativas.
  • Antidepressivos: prescritos pelo médico para casos moderados ou graves, complementam a psicoterapia.
  • Atividade física: exercícios de três a cinco vezes por semana estimulam neurotransmissores relacionados ao bem-estar.
  • Alimentação balanceada: dieta rica em triptofano (banana, abacate, amêndoa, ovos) e suplementação de ômega-3 podem auxiliar na melhora do humor.

Especialistas reforçam que o transtorno tem cura e que buscar ajuda profissional é fundamental para proteger a saúde mental dos pais e o desenvolvimento do bebê.

Com informações de Tua Saúde

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