O excesso de colesterol no sangue, chamado de hipercolesterolemia, eleva o risco de doenças cardiovasculares graves. Segundo especialistas, valores de colesterol total iguais ou superiores a 190 mg/dL, LDL acima de 130 mg/dL e VLDL superiores a 30 mg/dL já acendem o sinal de alerta.
Principais sinais
Embora a maioria das pessoas não manifeste sintomas, algumas podem apresentar:
• Bolinhas de gordura próximas aos olhos (xantelasma);
• Nódulos duros em tendões do calcâneo, mãos ou cotovelos (xantoma tendinoso);
• Anel acinzentado ao redor da íris (arco senil);
• Sensibilidade abdominal;
• Barriga inchada.
Como é feito o diagnóstico
Clínico geral ou cardiologista avalia histórico, exame físico e solicita o lipidograma, teste de sangue que mede LDL, HDL, VLDL, triglicerídeos e colesterol total.
Causas mais frequentes
Alimentação rica em gorduras saturadas, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, hipotireoidismo, hipercolesterolemia familiar e diabetes mal controlada figuram entre os principais motivos. Uso de anticoncepcionais, diuréticos e alguns antidepressivos também pode aumentar as taxas.
Estratégias para reduzir o colesterol
Alimentação equilibrada: frutas, verduras, legumes e cereais integrais, ricos em fibras e antioxidantes, ajudam a baixar o colesterol. Fast food, frituras, doces e produtos com muita gordura saturada devem ser evitados.
Atividade física: exercícios como corrida, natação, dança ou musculação pelo menos três vezes por semana contribuem para elevar o HDL e reduzir o LDL.
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Recursos complementares: chás de alcachofra, dente-de-leão, chá verde e cúrcuma possuem ação antioxidante e podem ser recomendados pelo médico.
Medicamentos: quando mudanças no estilo de vida não bastam, o cardiologista pode prescrever estatinas, a exemplo de sinvastatina, atorvastatina, rosuvastatina ou pitavastatina.
Riscos de não tratar
Sem controle, o colesterol alto favorece aterosclerose, doença arterial coronariana, angina, infarto, hipertensão, AVC, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, demência vascular e trombose. Em casos extremos, essas complicações podem levar à morte.
Com informações de Tua Saúde

