O cisto na mama é um nódulo preenchido por líquido que pode surgir em uma ou nas duas mamas, sobretudo em mulheres a partir dos 35 – 40 anos. Geralmente palpável como um caroço macio — semelhante a uma uva — também pode apresentar consistência mais firme.
Sintomas mais comuns
A maioria dos cistos é assintomática e só é detectada em consultas de rotina ou no autoexame. Quando há manifestações, destacam-se:
- sensação de peso na mama;
- dor difusa;
- inchaço mamário;
- aparecimento de um ou vários nódulos perceptíveis ao toque.
Os cistos podem aumentar de tamanho no período menstrual e regredir após esse ciclo. Caso o volume não diminua ou surjam vários cistos, é recomendado procurar avaliação médica para descartar alterações malignas.
Como é feito o diagnóstico
Mastologistas ou ginecologistas realizam exame físico e solicitam exames de imagem — principalmente ultrassonografia mamária e mamografia — para confirmar a presença, o tamanho e as características do cisto.
Causas e tipos
O cisto costuma resultar do acúmulo de líquido em glândulas mamárias. Nos exames, pode ser classificado em:
- Cisto simples: paredes regulares e conteúdo líquido;
- Cisto complexo ou sólido: áreas sólidas internas e bordas irregulares;
- Cisto complicado ou espesso: líquido mais denso, semelhante a gelatina.
Essa distinção ajuda o médico a avaliar a necessidade de biópsia ou remoção cirúrgica, embora a maioria seja benigna.
Opções de tratamento
Na maior parte dos casos, não há necessidade de intervenção. O especialista apenas acompanha a paciente a cada 6 ou 12 meses com mamografia ou ultrassom para verificar possíveis alterações de tamanho, forma ou sintomas.

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Se o cisto crescer, provocar desconforto ou levantar suspeita de malignidade, pode ser indicada a aspiração com agulha. O líquido coletado é enviado ao laboratório nos seguintes cenários:
- presença de sangue ou persistência do cisto após a retirada do fluido;
- ausência de saída de líquido, sugerindo área sólida.
O procedimento é simples, requer analgesia leve e repouso aproximado de dois dias.
Seguimento pós-aspiração
Quando o resultado laboratorial afasta risco de câncer, a paciente retorna ao esquema de vigilância periódica. Em casos de suspeita, novas investigações ou cirurgia podem ser solicitadas.
Mulheres de qualquer idade devem manter o autoexame regular e consultas de rotina, principalmente após os 40 anos, faixa em que a formação de cistos se torna mais frequente.
Com informações de Tua Saúde