Medicamentos diuréticos aumentam a produção de urina e, desse modo, diminuem o volume de líquido circulante no organismo. Esse mecanismo ajuda a baixar a pressão arterial e a reduzir edemas provocados por retenção hídrica. Entre as opções mais prescritas, estão furosemida, hidroclorotiazida, espironolactona, amilorida e a combinação hidroclorotiazida + espironolactona.
1. Furosemida
Classificada como diurético de alça, a furosemida (nomes comerciais Lasix, Neosemid) costuma ser indicada para inchaços decorrentes de doenças cardíacas, hepáticas, renais, queimaduras ou edema cerebral. Também pode fazer parte do tratamento da hipertensão quando há retenção de líquidos. A posologia varia conforme orientação médica.
2. Hidroclorotiazida
Diurético tiazídico comercializado como Clorana, a hidroclorotiazida auxilia no controle da pressão arterial e no tratamento de edemas ligados a insuficiência cardíaca, cirrose ou diabetes insipidus. A dose diária pode oscilar entre 25 mg e 200 mg, dependendo da gravidade do quadro.
3. Espironolactona
Poupadora de potássio, a espironolactona (Aldactone, Diacqua) é usada contra hipertensão e inchaços causados por alterações cardíacas, hepáticas ou renais. Por ter ação mais suave, geralmente é combinada a outros diuréticos. As doses costumam variar de 50 mg a 200 mg ao dia.
4. Amilorida
Outro poupador de potássio, a amilorida costuma vir associada à hidroclorotiazida para tratar hipertensão, edemas em membros inferiores relacionados a insuficiência cardíaca e ascite provocada por cirrose. A apresentação mais comum reúne 50 mg de hidroclorotiazida e 5 mg de amilorida; em geral, toma-se um comprimido por dia.

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5. Hidroclorotiazida + espironolactona
A associação (Aldazida) reúne dois mecanismos diferentes para intensificar o efeito diurético, sendo indicada para pressão alta e edemas ligados a doenças cardíacas, hepáticas ou renais. O tratamento pode exigir de meio a dois comprimidos diários na formulação 50 mg + 50 mg, conforme prescrição.
Uso sob supervisão médica
Especialistas reforçam que diuréticos só devem ser ingeridos com indicação profissional. O uso inadequado pode provocar desequilíbrios eletrolíticos, desidratação e arritmias. Chás e alimentos com efeito diurético, como chá verde, pepino e limão, não substituem a medicação e exigem orientação antes de serem combinados aos fármacos.
Com informações de Tua Saúde