Carcinoma de células escamosas: sinais, fatores de risco e opções de tratamento

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O carcinoma de células escamosas, também chamado de carcinoma espinocelular ou epidermoide, é um tipo de câncer que se forma na camada mais externa da pele e aparece, com maior frequência, em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço, couro cabeludo, orelhas, lábios, mãos, braços e pernas.

Sintomas mais comuns

Entre as manifestações clínicas, destacam-se:

  • Nódulo firme e avermelhado;
  • Ferida com crosta escamosa que não cicatriza;
  • Dor ou aspereza em cicatriz ou úlcera antiga;
  • Mancha áspera no lábio que pode evoluir para lesão aberta;
  • Úlcera vermelha e dolorosa na mucosa da boca;
  • Lesão semelhante a verruga na região anal ou genital.

Carcinoma in situ

No estágio inicial, conhecido como doença de Bowen, as células cancerosas permanecem restritas à camada superficial da pele. O quadro normalmente se apresenta como placas ou manchas vermelhas ou marrons que provocam dor, coceira ou sensibilidade.

Diagnóstico

O dermatologista realiza avaliação clínica dos sinais e, quando necessário, remove parte da lesão para exame histopatológico, confirmando a presença de células tumorais.

Causas e fatores de risco

A principal causa é a exposição crônica à radiação ultravioleta, seja solar ou de câmaras de bronzeamento. O tumor também pode surgir sobre queimaduras, cicatrizes, úlceras antigas ou áreas expostas a raios-X e substâncias químicas. Infecções crônicas, doenças autoimunes, HIV e uso de medicamentos imunossupressores aumentam a probabilidade de desenvolvimento.

Têm maior risco pessoas com pele e cabelos claros, olhos azuis, verdes ou cinza; indivíduos expostos ao sol nos horários de pico; quem já teve carcinoma basocelular; portadores de xeroderma pigmentoso; homens com mais de 50 anos.

Tratamentos indicados

A escolha do tratamento leva em conta tamanho, profundidade e localização do tumor, além do estado geral de saúde do paciente. As principais abordagens são:

  • Cirurgia de Mohs: remoção gradativa da lesão, analisando cada margem até eliminar todas as células cancerosas.
  • Cirurgia excisional: retirada completa do tumor com margem de segurança e fechamento da ferida com pontos.
  • Curetagem e eletrodissecção: raspagem do tecido tumoral seguida de cauterização para destruir células residuais.
  • Criocirurgia: destruição das células por congelamento com nitrogênio líquido; pode requerer várias sessões.
  • Radioterapia: aplicação de raios-X sobre a lesão, indicada para áreas de difícil abordagem cirúrgica ou quando a cirurgia é contraindicada.
  • Terapia fotodinâmica: uso de ácido 5-aminolevulínico seguido de luz intensa, geralmente na face ou couro cabeludo.
  • Cirurgia a laser: remoção da camada externa e parte da derme com laser, sem sangramento, porém com risco maior de cicatriz e alteração de pigmento.

A recomendação é buscar avaliação médica diante de qualquer mancha, nódulo ou ferida que cresça, doa ou não cicatrize, principalmente em regiões expostas ao sol.

Com informações de Tua Saúde

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