Câncer de intestino: quatro caminhos de tratamento e chances de cura

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O tratamento do câncer de intestino varia conforme estágio, localização, tamanho e características do tumor. As opções incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, indicadas isoladamente ou em combinação, de acordo com avaliação médica.

Segundo especialistas, a doença pode ser curada quando o diagnóstico acontece nas fases iniciais e a terapêutica tem início logo depois, reduzindo o risco de metástase.

Cirurgia

A intervenção cirúrgica costuma ser a primeira escolha. O procedimento envolve a remoção da área acometida e uma pequena porção de tecido saudável para garantir a eliminação das células cancerosas. Em estágios iniciais, retira-se apenas um segmento reduzido do intestino; em fases avançadas, o paciente pode precisar de quimio ou radioterapia pré-operatória para diminuir o tumor e permitir a cirurgia.

O pós-operatório é prolongado e pode apresentar dor, fadiga, fraqueza, constipação, diarreia ou sangue nas fezes. Analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos são prescritos para controle de sintomas e prevenção de infecções.

Radioterapia

Indicada para encolher o tumor antes da cirurgia ou aliviar sintomas, a radioterapia pode ser:

Externa: radiação aplicada por equipamento em sessões hospitalares, vários dias por semana.
Interna: implante radioativo colocado junto ao tumor, exigindo internação por alguns dias.

Efeitos colaterais incluem irritação cutânea, náuseas, fadiga e desconforto em reto e bexiga; as irritações podem persistir por meses.

Quimioterapia

Utilizada antes ou depois da cirurgia ou em casos avançados, a quimioterapia se divide em:

Câncer de intestino: quatro caminhos de tratamento e chances de cura - Imagem do artigo original

Imagem: Internet

Adjuvante: após a operação, destrói células remanescentes;
Neoadjuvante: antes da cirurgia, reduz o tumor;
Para doença avançada: controla o crescimento tumoral e alivia sintomas de metástases.

Medicamentos como Capecitabina, 5-FU e Irinotecano são administrados por injeção ou comprimido. Os principais efeitos adversos são queda de cabelo, vômitos, perda de apetite e diarreia frequente.

Imunoterapia

A estratégia recorre a anticorpos que identificam e atacam as células malignas, poupando tecidos saudáveis e minimizando reações adversas. Bevacizumab, Cetuximab e Panitumumab estão entre os fármacos mais usados.

Possíveis efeitos incluem erupções cutâneas, dor abdominal, diarreia, sangramentos, sensibilidade à luz e problemas respiratórios.

O conteúdo foi atualizado em 1º de outubro de 2025 e revisado pela médica de saúde familiar Dra. Clarisse Bezerra.

Com informações de Tua Saúde

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