Bursite trocantérica é a inflamação da bursa que recobre o trocânter maior, proeminência óssea localizada na lateral do quadril. O problema, considerado a forma mais frequente de bursite nessa articulação, costuma provocar dor de um lado do quadril, que pode irradiar para a coxa e piorar após longos períodos sentado, em pé ou ao subir escadas.
Principais sinais
Entre os sintomas relatados estão dor lateral no quadril, sensação latejante com o passar do tempo, piora ao deitar sobre o lado afetado, sensibilidade ao toque e incômodo intensificado ao cruzar as pernas. Quando a inflamação atinge as duas bursas ao mesmo tempo, o quadro é classificado como bursite trocantérica bilateral.
Diagnóstico clínico
O diagnóstico é feito por ortopedista a partir da avaliação dos sintomas e de exame físico que inclui palpação do osso lateral do quadril e testes de equilíbrio em uma perna. Radiografia, ultrassom ou ressonância magnética podem ser solicitados para descartar fraturas ou lesões de tendão, embora não sejam essenciais para confirmar a bursite.
Causas mais comuns
Entre os fatores associados estão traumas (quedas ou pancadas), movimentos repetitivos como correr ou pedalar, longos períodos em pé, diferenças no comprimento das pernas, escoliose, artrose lombar, tendões tensos ou esporões ósseos. Condições como artrite, gota, diabetes, psoríase, sobrepeso e cirurgias prévias no quadril também elevam o risco.
Opções de tratamento
O plano terapêutico é definido pelo ortopedista e pode incluir:

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
- Repouso e compressas frias: evitar atividades que agravem a dor e aplicar gelo por 15 minutos, três a quatro vezes ao dia;
- Medicamentos: uso de anti-inflamatórios como ibuprofeno ou naproxeno; infiltração de corticoide na bursa em casos resistentes;
- Fisioterapia: exercícios de alongamento do quadril, fortalecimento de glúteos e quadríceps, além de técnicas de propriocepção, massagem, calor ou ultrassom;
- Cirurgia: indicada raramente, consiste na retirada da bursa inflamada (bursectomia) por via endoscópica;
- Autocuidados: controle de peso, uso de calçados confortáveis, pausas em atividades repetitivas e, se necessário, apoio temporário com muletas ou bengalas.
Prognóstico
Na maior parte dos casos, o quadro não é considerado grave e apresenta boa recuperação com repouso, fisioterapia, medicamentos e ajustes no estilo de vida. A falta de tratamento, porém, pode comprometer a qualidade de vida do paciente.
Com informações de Tua Saúde