Alimentos ultraprocessados: o que são, principais exemplos e impactos à saúde

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Produtos criados pela indústria a partir de ingredientes artificiais ou altamente modificados, os alimentos ultraprocessados reúnem substâncias como emulsificantes, corantes, aromatizantes, açúcar e gordura vegetal hidrogenada. Por serem baratos, práticos e atraentes ao paladar, esses itens tornaram-se comuns na rotina, mas o consumo frequente está associado a deficiências nutricionais, obesidade e diabetes tipo 2.

Exemplos mais frequentes

Entre os alimentos categorizados como ultraprocessados estão:

  • Macarrão instantâneo;
  • Cereais matinais;
  • Sorvetes;
  • Temperos e molhos prontos, como maionese, ketchup, mostarda e barbecue;
  • Misturas industriais para bolos, tortas e pudins;
  • Iogurtes e bebidas lácteas adoçados ou aromatizados;
  • Bebidas açucaradas, inclusive sucos de caixinha, refrigerantes e energéticos;
  • Barras de cereal;
  • Fast food, a exemplo de hambúrguer, cachorro-quente e pizza;
  • Embutidos como salsicha, linguiça, mortadela e presunto;
  • Refeições congeladas prontas para consumo, como lasanha, nuggets e batatas fritas;
  • Biscoitos doces e salgados.

Pães e itens de panificação entram na mesma classificação quando, além de farinha, água, sal e fermento, contêm aditivos como gordura hidrogenada, açúcar, amido e emulsificantes.

Por que fazem mal

Esses produtos costumam apresentar altos teores de gorduras saturadas e trans, açúcares e sódio. Em consequência, elevam o risco de doenças crônicas como infarto, aterosclerose, hipertensão, câncer e ganho de peso excessivo.

Como diferenciar os tipos de alimentos

O Guia Alimentar para a População Brasileira classifica os alimentos em três grupos:

  • In natura ou minimamente processados: obtidos diretamente de plantas ou animais, passam por nenhuma ou pouca alteração, como frutas, legumes, ovos, leite e cortes de carne refrigerados.
  • Processados: recebem sal, açúcar, óleo ou vinagre e métodos simples de conservação, a exemplo de pães tradicionais, vegetais em conserva e frutas em calda.
  • Ultraprocessados: resultam de diversas etapas industriais e reúnem múltiplos ingredientes, incluindo aditivos, corantes e aromatizantes. Exemplo: refrigerante, sorvete e macarrão instantâneo.

Dicas para reduzir o consumo

  • Dar preferência a refeições preparadas em casa em vez de sopas de pacote, macarrão instantâneo ou pratos congelados;
  • Trocar refrigerantes, sucos industrializados, energéticos e pós para bebida por água e sucos naturais;
  • Evitar fast food, nuggets, lasanhas prontas, pizzas e hambúrgueres congelados;
  • Limitar snacks industrializados, como biscoitos, salgadinhos e pipoca de micro-ondas;
  • Aumentar a ingestão de alimentos frescos, como frutas, verduras, legumes, leguminosas, tubérculos, ovos, leite e cereais integrais.

Na hora das compras, a leitura do rótulo é fundamental: itens ultraprocessados costumam trazer cinco ou mais componentes, entre eles gordura vegetal hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose, espessantes, emulsificantes, corantes, aromatizantes e realçadores de sabor.

Com informações de Tua Saúde

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