Uma dieta rica em frutas, legumes, hortaliças, peixes gordos e cereais integrais pode auxiliar no controle das inflamações provocadas pelo lúpus e ainda proteger coração e ossos. A orientação faz parte de material atualizado em 2 de outubro de 2025 pelo portal Tua Saúde, que reforça a necessidade de acompanhamento individualizado com nutricionista.
O que priorizar
Segundo o guia, o cardápio deve privilegiar:
- Cereais integrais (arroz integral, quinoa, aveia, milho, pão e macarrão integrais);
- Frutas vermelhas (morango, melancia, cereja, amora, uva, romã) e outras frutas frescas como laranja, mamão, kiwi, acerola, carambola e pitanga;
- Legumes e verduras variados, entre eles cebola, tomate, rúcula, brócolis, espinafre, jiló, quiabo e abobrinha;
- Fontes de ômega 3, como linhaça, azeite de oliva, salmão, sardinha, castanha-do-pará e nozes;
- Proteínas magras (frango, peru, ovos, tofu) e leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão-de-bico);
- Ervas e condimentos naturais, a exemplo de manjericão, salsa, coentro, tomilho, alecrim, cúrcuma, pimenta, cominho, canela e curry;
- Laticínios com baixo teor de gordura, como leite desnatado, iogurte light, ricota e cottage;
- Chás sem açúcar, entre eles verde, hortelã, gengibre e erva-cidreira.
O consumo de alimentos probióticos — iogurte natural, kefir e kombucha — também é recomendado para manter a flora intestinal saudável e reduzir processos inflamatórios.
Itens que exigem moderação ou exclusão
O documento orienta evitar ou limitar:
- Açúcares e doces (geleias, sorvetes, bolos, pudins, refrigerantes, sucos concentrados);
- Carboidratos refinados (pão e arroz brancos, biscoitos, macarrão comum);
- Alimentos ricos em gordura saturada ou colesterol (carne bovina gordurosa, embutidos, frituras, leite integral, manteiga, queijos amarelos);
- Produtos ultraprocessados (macarrão instantâneo, cereais matinais açucarados, molhos e temperos industrializados);
- Bebidas alcoólicas em geral.
Brotos de alfafa e feijão-mungo merecem atenção especial: a presença do aminoácido L-canavanina pode agravar sintomas como fadiga, dor muscular e inflamação.
Exemplo de cardápio
O portal apresentou uma sugestão de três dias que inclui suco de acerola com gengibre no café da manhã, coxa de frango ensopada com quiabo no almoço e cremes de vegetais no jantar. As porções variam conforme a necessidade de cada paciente, por isso a avaliação profissional é indispensável.
Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Suplementação
Quando exames apontam deficiências, médico ou nutricionista pode prescrever suplementos de cálcio, vitamina D ou ômega 3. A dosagem deve ser individualizada.
O conteúdo lembra que não existe “dieta do lúpus” padronizada e reforça a importância de acompanhamento regular com nutricionista para ajustes personalizados.
Com informações de Tua Saúde

