Água no joelho: inflamação eleva volume de líquido sinovial e dificulta a locomoção

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“Água no joelho”, termo popular para sinovite no joelho, é a inflamação da membrana sinovial – tecido que reveste a articulação – e se caracteriza pelo aumento do líquido sinovial de 2-3,5 mL para até 100 mL. O excesso provoca dor, inchaço e limita a movimentação da perna.

Sintomas mais comuns

Dor, rigidez matinal, dificuldade para caminhar ou estender o joelho, inchaço, vermelhidão, sensação de calor e fraqueza muscular surgem quando o líquido se acumula. A orientação é procurar um ortopedista logo após o aparecimento dos sinais.

Diagnóstico

O ortopedista avalia histórico de traumas ou doenças crônicas e faz exame físico. Exames de imagem, como ressonância magnética ou ultrassom, confirmam lesões associadas. A punção do líquido sinovial pode ser solicitada para análise de glicose, proteínas ou anticorpos.

Principais causas

Traumas diretos (pancadas, quedas ou fraturas), lesões em ligamentos ou menisco, infecções, osteoartrite, gota, artrite reumatoide, lúpus, psoríase, condromatose sinovial, hemofilia e câncer estão entre as origens. Sobrecarregar o joelho em atividades físicas ou profissionais também favorece a inflamação.

Opções de tratamento

O tratamento varia conforme sintomas e volume de líquido acumulado:

  • Compressas frias: contraem vasos sanguíneos, reduzem dor e edema.
  • Elevação da perna: melhora a drenagem de líquidos e diminui a pressão na articulação.
  • Medicamentos: anti-inflamatórios e corticoides, por via oral ou injetável; em alguns casos, punção retira o excesso de líquido.
  • Fisioterapia: exercícios isométricos, pressoterapia, TENS e ultrassom auxiliam na recuperação.
  • Cirurgia: indicada em sinovite crônica (dor por mais de seis meses) sem resposta ao tratamento conservador. A sinovectomia pode ser aberta ou por artroscopia; a recuperação leva de 7 a 10 dias (artroscopia) a 6-8 semanas (procedimento aberto).

Após intervenção cirúrgica, a perna permanece enfaixada por 48 horas e a locomoção com muletas costuma ser liberada em até 73 horas, seguindo um programa fisioterapêutico progressivo.

Com informações de Tua Saúde

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