A relação sexual é considerada segura para a maior parte das pessoas, mas alguns quadros clínicos exigem pausa ou maior cautela, segundo orientações médicas. A seguir, confira as circunstâncias em que especialistas indicam evitar o contato íntimo.
1. Dor durante o ato (dispareunia)
Queimação, coceira ou incômodo forte podem sinalizar infecções urinárias, endometriose, doença inflamatória pélvica, fimose ou curvatura peniana. A recomendação é interromper as relações e procurar urologista ou ginecologista para diagnóstico e tratamento.
2. Tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST)
Durante a medicação, mesmo o uso de preservativo não elimina o risco de contaminação. O retorno só deve ocorrer após alta médica e conclusão do tratamento por ambos os parceiros.
3. Feridas ou traumas na região íntima
Lesões aumentam o risco de novas infecções e podem agravar quadros já existentes. O mesmo vale para episiotomias feitas no parto. Avaliação médica é indispensável antes da retomada do sexo.
4. Infecção urinária
Movimentos durante o ato podem causar microferidas na uretra e piorar o quadro. O tratamento costuma incluir antibióticos, como ciprofloxacino, e o contato íntimo deve ser adiado até a cura completa.
5. Sistema imunológico enfraquecido
Doenças virais, como gripe ou dengue, e condições crônicas que reduzem as defesas, a exemplo do HIV, pedem prudência. O esforço físico da relação pode atrasar a recuperação, e o preservativo é obrigatório para evitar novas infecções.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
6. Complicações específicas da gravidez
Em casos de risco de parto prematuro, sangramentos sem causa definida, placenta prévia, incompetência cervical, ruptura prematura de membranas ou gestação múltipla com complicações, ginecologistas costumam vetar a penetração. Abraços, beijos e massagens são alternativas para manter a intimidade.
7. Pós-infarto do miocárdio
Depois de um infarto recente, a atividade sexual só é liberada quando o quadro se estabiliza. Pacientes sem intercorrências costumam ser autorizados a retomar o contato íntimo cerca de três semanas após o evento, desde que apresentem teste de esforço negativo.
Apesar das restrições, as contraindicações absolutas são raras. Em caso de dúvida, o acompanhamento de profissionais de saúde garante segurança ao casal.
Com informações de Tua Saúde