Nódulo na mama: causas frequentes, como identificar e exames recomendados

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Pequenos caroços nos seios, na maioria das vezes, correspondem a alterações benignas — como cistos simples ou fibroadenomas — e costumam dispensar tratamento. A suspeita de câncer aumenta quando o nódulo modifica o formato da mama ou existe histórico da doença em parentes de primeiro grau. Ao perceber qualquer alteração durante o dia a dia ou no autoexame, especialistas orientam procurar um mastologista e realizar ultrassom ou mamografia.

O que pode causar nódulo na mama

Entre as causas mais relatadas estão:

1. Alterações fibrocísticas – Relacionadas a oscilações hormonais, aparecem geralmente na semana que antecede a menstruação e costumam desaparecer uma semana depois. Podem ser duros, dolorosos e surgir em uma ou nas duas mamas.

2. Cistos simples – Comuns em mulheres acima de 40 anos, raramente evoluem para câncer. Costumam ocorrer em ambas as mamas, variar de tamanho ao longo do ciclo e ficar doloridos após consumo de cafeína.

3. Fibroadenoma – Predominante entre 20 e 40 anos, resulta do crescimento excessivo de glândulas produtoras de leite e tecido mamário. É arredondado, ligeiramente firme, móvel e normalmente indolor.

4. Lipoma – Acúmulo de gordura que forma nódulo macio e móvel; em alguns casos, pode ser duro e ser confundido com tumor maligno. A remoção costuma ocorrer apenas por motivos estéticos.

5. Infecções mamárias – Processos como mastite durante a gravidez inflamam tecidos e ductos, provocando nódulos dolorosos e vermelhidão localizada.

6. Mastopatia diabética – Forma rara e grave de mastite que afeta pessoas que usam insulina. Provoca tumores endurecidos inicialmente sem dor, podendo ocorrer bolhas e presença de pus.

7. Câncer de mama – Pode se manifestar com nódulo duro, de contorno irregular e indolor, acompanhado de alterações na pele, no mamilo ou saída de secreção.

Exames para diagnóstico

A avaliação inclui palpação clínica, ultrassonografia e mamografia. O resultado da mamografia segue a classificação BI-RADS:

Categoria 0 – exame inconclusivo;
Categoria 1 – mama sem alterações;
Categoria 2 – achados benignos;
Categoria 3 – provavelmente benigno (risco de 3%);
Categoria 4 – suspeito (risco de 20%);
Categoria 5 – altamente sugestivo de malignidade (risco de 95%);
Categoria 6 – câncer confirmado.

A expressão “nódulo hipoecogênico” ou “hipoecoico” nos laudos indica apenas a forma como a imagem se apresenta no exame, sem determinar gravidade.

Tratamento

Na maior parte dos casos, não há necessidade de intervenção. Quando o caroço causa dor ou apresenta volume significativo, o ginecologista pode indicar medicamentos ou aspiração. Se confirmado como maligno, o manejo é definido por equipe multidisciplinar formada por oncologista, mastologista, patologista e radio-oncologista, de acordo com o tipo e o estágio do câncer.

Nódulo mamário em homens

Embora frequentemente associado ao câncer de mama masculino, o nódulo em homens também pode ser benigno. Qualquer alteração deve ser comunicada ao médico, que solicitará exames para identificar a causa.

Ao notar um caroço, mulheres e homens devem procurar avaliação especializada para confirmar a natureza da alteração e definir a conduta adequada.

Com informações de Tua Saúde

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