Mulheres e homens devem ficar atentos a 12 sintomas que podem indicar câncer de mama. O alerta inclui desde o aparecimento de nódulos indolores até alterações na pele e coceira no mamilo, segundo profissionais de mastologia.
Principais sintomas
Os sinais podem surgir isoladamente ou em conjunto, tanto em fases iniciais quanto avançadas da doença. São eles:
• Nódulo ou caroço que não causa dor;
• Mudança na cor do mamilo;
• Saída de líquido, com ou sem sangue, pelo mamilo;
• Inchaço ou alteração no tamanho de uma das mamas;
• Ínguas na axila;
• Crostas ou feridas na pele próxima ao mamilo;
• Modificação na cor ou na forma da aréola;
• Veias na mama mais evidentes;
• Coceira na mama ou no mamilo;
• Retração ou afundamento em alguma área da mama;
• Pele avermelhada ou endurecida.
A presença de qualquer um desses indícios não confirma, por si só, a existência de câncer. O mastologista deve ser procurado para avaliação, pois pode tratar-se de nódulo benigno ou inflamação.
Sintomas em homens
Alterações semelhantes também podem ocorrer em pacientes do sexo masculino, que devem buscar diagnóstico especializado diante de qualquer mudança na região peitoral.
Quem tem maior risco
As chances de desenvolver a doença aumentam em pessoas com mais de 50 anos, histórico familiar de câncer de mama, obesidade ou sedentarismo. Mutações genéticas nos genes BRCA1 e BRCA2 também elevam o risco, e testes específicos podem identificar essas alterações.
Tipos de tumor
Entre as formas mais conhecidas estão o carcinoma ductal in situ (fase inicial nos ductos), carcinoma lobular in situ (nas glândulas produtoras de leite), carcinoma ductal invasivo (o mais frequente), carcinoma lobular invasivo (mais raro) e o carcinoma inflamatório da mama, considerado agressivo.

Imagem: Internet
Sinais de avanço da doença
Quando há metástase, podem surgir náuseas, dores ósseas, perda de apetite, fortes dores de cabeça e fraqueza muscular, exigindo investigação imediata por mastologista e oncologista.
Prevenção e rastreamento
Adotar alimentação equilibrada, praticar atividade física, limitar álcool e evitar o tabaco são medidas de prevenção. A mamografia anual é recomendada pela Sociedade Brasileira de Mastologia e pela Sociedade Americana de Radiologia a partir dos 40 anos. O Ministério da Saúde sugere o exame a partir dos 50 anos, a cada dois anos. Mulheres com alto risco devem iniciar o rastreio dez anos antes do primeiro caso na família.
O autoexame deve ser feito mensalmente, de três a cinco dias após o término da menstruação, prática reforçada durante as campanhas de Outubro Rosa.
Com informações de Tua Saúde