Intoxicação alimentar: entenda sintomas, causas e formas de tratamento

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A ingestão de alimentos contaminados por toxinas produzidas por bactérias ou fungos pode provocar intoxicação alimentar, quadro que costuma surgir quando os produtos estão fora do prazo de validade, foram mal armazenados ou preparados sem higiene adequada.

Sintomas mais frequentes

As manifestações aparecem poucas horas após o consumo do alimento contaminado e incluem:

  • Mal-estar geral e náuseas;
  • Vômitos e diarreia;
  • Dor abdominal;
  • Febre baixa em alguns casos;
  • Sinais de desidratação, como boca seca, sede intensa, fraqueza, tontura e dor de cabeça, especialmente em situações mais graves.

Gestantes, idosos, crianças e pessoas com imunidade comprometida devem procurar atendimento médico logo nos primeiros sintomas, pois apresentam maior risco de complicações.

Como o diagnóstico é feito

O médico avalia os sinais clínicos e o histórico alimentar do paciente. Se o quadro persistir, podem ser solicitados exames de sangue para checar o estado geral de saúde e análise de fezes para identificar o agente infeccioso responsável.

Principais causas

Entre os microrganismos mais associados ao problema estão Staphylococcus aureus e Clostridium botulinum. Determinados fungos também produzem substâncias tóxicas, como a aflatoxina, capazes de desencadear intoxicação.

A contaminação costuma ocorrer quando o alimento não é higienizado, permanece fora de refrigeração, é manipulado incorretamente ou consumido após o vencimento.

Tratamento indicado

A orientação inicial é aumentar a ingestão de líquidos – água, chás, sucos naturais e soro de reidratação – e adotar dieta leve, pobre em gordura. Probióticos podem ajudar na recuperação da flora intestinal.

Medicamentos costumam ser evitados. Analgésicos ou antibióticos só são prescritos se a dor for intensa ou se houver indício de infecção específica. Remédios para interromper vômitos e diarreia não são recomendados, pois podem dificultar a eliminação das toxinas.

Alimentos recomendados

  • Chás adoçados sem cafeína;
  • Mingau de maisena;
  • Pera, maçã cozida e banana;
  • Cenoura, batata e arroz branco;
  • Massa simples, frango ou peru grelhado;
  • Pão branco com geleia de fruta.

Devem ser evitados itens de difícil digestão, como carnes vermelhas, ovos, feijão, vegetais crus, laticínios integrais, alimentos processados e temperos fortes. A inclusão gradual de legumes cozidos é indicada apenas após a diarreia cessar.

Nos quadros leves, as medidas caseiras costumam resolver o problema. Se os sintomas forem intensos ou persistirem, a recomendação é buscar assistência hospitalar para prevenir complicações.

Com informações de Tua Saúde

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