Óleo de soja: quando faz bem, quando faz mal e quais são os principais nutrientes

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O óleo de soja, extraído dos grãos da leguminosa, é composto majoritariamente por gorduras poli-insaturadas, além de fornecer ômega-3, ômega-6 e vitamina E. Quando usado de forma adequada, integra dietas saudáveis e ajuda a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, melhorar a saúde da pele, reduzir processos inflamatórios e colaborar na prevenção do diabetes tipo 2.

Uso correto evita problemas

Especialistas ressaltam que o produto pode ser aquecido com segurança até 170 °C para grelhar, saltear ou assar alimentos. Entretanto, o reaquecimento repetido a altas temperaturas favorece a formação de compostos prejudiciais, como acroleína, aldeídos e gorduras trans. Por isso, a recomendação é não reutilizar o óleo em frituras sucessivas, prática comum em alguns restaurantes e lanchonetes.

Quantidade recomendada

A Sociedade Brasileira de Cardiologia indica consumo moderado de cerca de 15 ml diários — aproximadamente 1 colher e meia de sopa — para aproveitar os benefícios do óleo vegetal, substituindo gorduras saturadas presentes em alimentos de origem animal.

Principais benefícios

Saúde cardiovascular: ácidos graxos mono e poli-insaturados exercem ação anti-inflamatória, antioxidante e anticoagulante, contribuindo para a redução de infarto, AVC e doença coronariana.

Pele mais firme: a combinação de ácido linoleico (ômega-6) e vitamina E ajuda na hidratação e na elasticidade cutânea.

Menos inflamação: a presença de ômega-3, ômega-6 e vitamina E auxilia na modulação de processos inflamatórios, reduzindo o risco de câncer e doenças autoimunes.

Prevenção do diabetes tipo 2: o ácido linoleico melhora o metabolismo da glicose e aumenta a sensibilidade à insulina.

Composição nutricional por 100 g

• Energia: 884 calorias

• Gorduras totais: 100 g

  ◦ Saturadas: 15,6 g

  ◦ Monoinsaturadas: 22,8 g

  ◦ Poli-insaturadas: 57,7 g

  ◦ Ômega-6: 50,4 g

  ◦ Ômega-3: 6,79 g

  ◦ Gorduras trans: 0,53 g

• Vitamina E: 8,18 mg

Armazenamento e validade

Para preservar sabor e qualidade, o óleo deve ser mantido em local escuro, longe de fontes de calor, e utilizado em até cinco meses após a abertura.

Pontos de atenção

Além dos riscos ligados ao reaquecimento, discute-se se o alto teor de ácido linoleico poderia estimular inflamação crônica; estudos mostram que apenas pequena fração desse nutriente se converte em compostos inflamatórios. Também não há consenso sobre possíveis danos causados por vestígios de hexano, solvente usado na extração industrial.

Quando inserido em alimentação equilibrada e manuseado corretamente, o óleo de soja permanece uma opção acessível e funcional para o preparo de alimentos.

Com informações de Tuasaude.com

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