Pacientes que apresentam estalos no maxilar ou na mandíbula contam com uma lista de especialistas capazes de diagnosticar e tratar o problema, cada um atuando de acordo com a gravidade e a origem dos sintomas.
Ordem de atendimento recomendada
Dentista especializado em disfunção temporomandibular (DTM) é o primeiro profissional indicado. Ele avalia alterações na articulação temporomandibular (ATM) e pode intervir em casos de:
- dor de cabeça ligada à tensão na mandíbula;
- bruxismo (ranger ou apertar os dentes);
- travamento ao abrir ou fechar a boca;
- desgaste dentário por má oclusão;
- dores musculares faciais causadas por uso excessivo da mandíbula;
- alterações de mordida e estalos sem dor.
O dentista também investiga hábitos como roer unhas ou mastigar objetos, que sobrecarregam a ATM.
Quando o tratamento clínico não resolve ou há alterações estruturais importantes, o paciente é encaminhado ao cirurgião bucomaxilofacial. Esse especialista realiza procedimentos cirúrgicos para corrigir o funcionamento da mandíbula.
Caso haja dúvida se o ruído vem da articulação ou do ouvido, o otorrinolaringologista entra em cena. O médico avalia dor de ouvido, sensação de pressão ou zumbido que possam estar relacionados à ATM.
Já o reumatologista é indicado quando os estalos estão associados a doenças inflamatórias ou autoimunes, como artrite reumatoide ou artrite psoriásica, investigando possíveis impactos em outras articulações do corpo.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
Sinais de alerta
A orientação é procurar um especialista sempre que surgirem:
- dor ao abrir ou fechar a boca;
- travamento da mandíbula;
- dificuldade para mastigar;
- dor de cabeça frequente relacionada aos movimentos da mandíbula;
- estalos persistentes que não desaparecem;
- sensação de pressão ou dor no ouvido sem infecção aparente.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico começa com avaliação clínica e pode incluir exames de imagem, como radiografia, para visualizar a ATM. O tratamento varia conforme a causa e pode envolver orientações para evitar hábitos prejudiciais, uso de dispositivos intraorais, fisioterapia, medicamentos para dor ou inflamação e, nos casos mais graves, cirurgia.
As informações integram conteúdo atualizado em 3 de outubro de 2025 por equipe multidisciplinar de saúde.
Com informações de Tua Saúde