Diarreia: como identificar, causas mais comuns e formas de tratamento

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A diarreia é definida pela evacuação de fezes amolecidas ou aquosas em frequência superior a três vezes ao dia. O quadro, que costuma envolver grande volume de excreções, atinge adultos e crianças e, na maior parte das vezes, decorre de infecções virais ou bacterianas.

Principais sinais de alerta

Entre os sintomas típicos estão:

  • fezes moles ou líquidas;
  • mais de três idas ao banheiro em 24 horas;
  • grande quantidade de fezes.

Podem ainda surgir febre, sangue nas fezes, náusea, vômito, distensão abdominal, dor e excesso de gases. Em bebês e crianças, a perda de líquidos eleva o risco de desidratação, perceptível por sede intensa, mucosas ressecadas, olhos fundos e, em situações graves, queda da pressão arterial.

Quando buscar atendimento médico

Persistência dos sintomas, sinais de desidratação ou presença de complicações justificam consulta com gastroenterologista ou clínico geral. O diagnóstico é clínico, baseado na frequência e nas características das fezes, mas exames como parasitológico, teste de intolerância à lactose ou colonoscopia podem ser solicitados para confirmar a causa.

Causas mais frequentes

  • Infecções por vírus ou bactérias;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Intolerâncias ou alergias alimentares, como lactose ou glúten;
  • Parasitoses (giardíase, amebíase);
  • Intoxicação alimentar;
  • Doenças inflamatórias intestinais (Crohn, colite ulcerativa);
  • Efeitos colaterais de medicamentos, incluindo antibióticos e anti-inflamatórios.

Viagens recentes, contato com pessoas doentes e falhas na higiene das mãos aumentam a probabilidade de contágio.

Classificação dos tipos de diarreia

  • Infecciosa: associada a febre, náusea, vômito e, por vezes, sangue nas fezes;
  • Crônica: dura mais de quatro semanas;
  • Com sangue: geralmente ligada a infecção bacteriana, medicamentos ou doença inflamatória;
  • Amarela: pode indicar alterações na produção ou excreção da bile;
  • Aquosa: grande perda de água, com risco elevado de desidratação;
  • Verde: costuma ocorrer após ingestão de muitos alimentos verdes.

Opções de tratamento

Em grande parte dos casos, a diarreia regride em poucos dias com uso de antitérmicos, antieméticos e soro de reidratação oral. O médico pode associar:

  • antidiarreicos para reduzir a frequência de evacuações;
  • probióticos para auxiliar na recomposição da flora intestinal;
  • antibióticos, enzimas digestivas ou corticoides, conforme a causa.

Ajustes na alimentação

O aumento da ingestão de líquidos deve ser acompanhado de dieta pobre em fibras, privilegiando arroz branco, banana, maçã sem casca e sucos diluídos. Pacientes com intolerâncias ou alergias devem excluir os alimentos desencadeantes, como derivados de leite no caso de intolerância à lactose.

Soluções caseiras

Na falta do soro industrializado, o soro caseiro previne a desidratação. Chás com propriedades antidiarreicas, como o de goiaba, podem complementar o tratamento indicado pelo médico.

O acompanhamento profissional é essencial sempre que o quadro se prolonga ou se associa a sinais de gravidade.

Com informações de Tua Saúde

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