A fratura da coluna vertebral é considerada emergência médica, pois pode comprometer a medula espinhal e causar paralisia permanente. Segundo especialistas, o problema costuma ocorrer após acidentes de trânsito, quedas de grandes alturas ou impactos durante atividades esportivas.
Sintomas mais comuns
Entre os principais sinais estão:
- Redução da sensibilidade na região afetada;
- Formigamento local;
- Paralisia de membros inferiores e/ou superiores, dependendo da vértebra lesionada.
Como é feito o diagnóstico
O ortopedista realiza exame físico detalhado e solicita imagens de raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses exames confirmam a fratura, identificam o ponto exato de comprometimento e orientam a conduta terapêutica.
Causas mais frequentes
Além de colisões automobilísticas, quedas e esportes de impacto, fraturas podem surgir espontaneamente em pessoas com osteoporose ou tumores ósseos, que enfraquecem as vértebras.
Possíveis sequelas
Lesões na coluna cervical podem levar à paralisia total do corpo. Já fraturas nas regiões torácica ou lombar tendem a afetar apenas as pernas. As complicações costumam aparecer logo após o trauma ou nas primeiras horas de atendimento hospitalar.
Opções de tratamento
A escolha depende da gravidade da lesão:
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- Colete Jewett, colar cervical ou gesso – indicado quando não há dano à medula; o uso dura entre 8 e 12 semanas, até a consolidação óssea;
- Cirurgia – necessária em fraturas graves com comprometimento medular; são implantados suportes metálicos que alinham e estabilizam a coluna.
No período pós-operatório, recomenda-se repouso absoluto na primeira semana, retorno gradual às atividades leves e proibição de exercícios intensos.
Importância da fisioterapia
O ortopedista pode prescrever sessões para manter a circulação, evitar atrofia muscular e prevenir escaras. Recursos como magnetoterapia auxiliam na formação de tecido ósseo, e exercícios respiratórios reduzem o risco de infecções pulmonares.
Cuidados para acelerar a recuperação
- Repouso com pernas levemente elevadas nos primeiros dias;
- Movimentação gradual sob orientação médica;
- Avoid movimentos bruscos de pescoço ou tronco;
- Hidroterapia para fortalecer musculatura sem dor;
- Dieta balanceada, rica em cálcio e vitamina D, especialmente para idosos com osteoporose.
Quando o tratamento não é seguido corretamente, mesmo lesões consideradas leves podem evoluir para paralisia tardia.
Com informações de Tua Saúde

