Fadiga persistente, queda de energia ao longo do dia ou sensação constante de sono podem ser mais do que simples desgaste: médicos alertam que o cansaço excessivo está ligado a situações que vão de deficiências de vitaminas a problemas cardíacos, distúrbios hormonais e infecções.
Sinais que exigem atenção imediata
Especialistas recomendam procurar atendimento de urgência quando o cansaço for acompanhado de dor no peito, alterações dos batimentos cardíacos, confusão mental ou pensamentos suicidas.
11 causas frequentes de cansaço excessivo
1. Deficiência de nutrientes
Falta de ferro, vitamina D ou B12 provoca fadiga, fraqueza muscular e queda de cabelo. Avaliação clínica e possível uso de suplementos são indicados.
2. Diabetes descompensada
Glicemia elevada dificulta o aproveitamento de açúcar como energia, aumenta o volume de urina e pode levar à perda de peso. Tratamento envolve antidiabéticos orais ou insulina, sob orientação médica.
3. Insuficiência cardíaca
Dificuldade do coração em bombear sangue gera cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas. Medicamentos, redução de sal e atividade física supervisionada fazem parte da terapia.
4. Apneia do sono
Paradas respiratórias noturnas causam ronco, irritabilidade e sonolência diurna. Dispositivos como CPAP, perda de peso e dormir de lado costumam ser prescritos.
5. Síndrome da fadiga crônica
Fadiga por no mínimo seis meses que piora após esforço físico ou mental. Tratamento inclui psicoterapia, exercícios graduais e, em alguns casos, anti-inflamatórios ou antidepressivos.
6. Estresse
Sobrecarrega o organismo, provoca tensão muscular e insônia. Mudanças de estilo de vida, psicoterapia e, se necessário, medicamentos ansiolíticos ou beta-bloqueadores auxiliam no controle.
7. Depressão
Baixa energia mental, desmotivação e tristeza podem surgir logo no início do quadro depressivo. Combinação de psicoterapia e antidepressivos costuma ser indicada.

Imagem: médicos e profissiais de saúde de di
8. Hipotireoidismo
Produção reduzida de hormônios T3 e T4 leva a fadiga, pele seca e queda de cabelo. Tratamento habitual é a reposição com levotiroxina.
9. COVID-19 e COVID longa
Infecção pelo SARS-CoV-2 gera cansaço, tosse, febre e perda de olfato. Após a fase aguda, a fadiga pode persistir por inflamação prolongada ou distúrbios circulatórios. Repouso, hidratação e medicação sintomática fazem parte do manejo; casos graves exigem internação.
10. Gravidez
Alterações hormonais, maior volume de sangue e esforço metabólico intensificam o cansaço, sobretudo no primeiro e no terceiro trimestres. Descanso, hidratação e exercícios leves ajudam a aliviar o sintoma.
11. Fibromialgia
Condiciona dor generalizada, sensibilidade aumentada e rigidez muscular. Terapia pode envolver analgésicos, fisioterapia, acupuntura e dieta anti-inflamatória.
Cansaço e dores articulares
Quando fadiga vem acompanhada de dores nas articulações, médicos consideram doenças sistêmicas como artrite reumatoide, lúpus ou neoplasias, além das já citadas fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e hipotireoidismo. O tratamento varia conforme a causa e pode incluir medicamentos, fisioterapia ou cirurgia.
Em todos os casos, a recomendação é consultar um clínico geral ao perceber cansaço prolongado, especialmente se surgirem outros sintomas ou se houver impacto nas atividades diárias.
Com informações de Tua Saúde