O eritritol, adoçante com apenas 0,2 caloria por grama e sabor equivalente a cerca de 70 % do açúcar comum, voltou ao centro das atenções após pesquisas apontarem possível relação entre seu consumo e a formação de coágulos sanguíneos, fator que eleva o risco de infarto, trombose e acidente vascular cerebral (AVC).
Principais usos
Apesar da recente preocupação, o eritritol segue presente em dietas sob prescrição médica ou de nutricionistas. Entre as indicações estão:
• Controle da glicemia: índice glicêmico zero, útil para pessoas com diabetes ou resistência à insulina.
• Potencial antioxidante: estudos laboratoriais e com animais sugerem redução do estresse oxidativo e de inflamações intestinais.
• Apoio ao emagrecimento: baixo valor calórico contribui para o controle da fome.
• Saúde bucal: ajuda a reduzir placa bacteriana e retardar cáries.
• Boa tolerância digestiva: é absorvido no intestino delgado e eliminado pela urina, minimizando gases e diarreia.
• Uso culinário: permanece estável em altas temperaturas, podendo substituir o açúcar em bolos, molhos e tortas.
Quantidade recomendada
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) estabelece ingestão máxima de até 0,5 mg por quilo de peso corporal ao dia. Assim, uma pessoa de 60 kg não deveria ultrapassar 30 mg diários.
Efeitos colaterais e restrições
Em doses moderadas, o produto costuma ser bem tolerado. Excesso pode provocar náusea, inchaço ou diarreia, sobretudo em indivíduos sensíveis. Crianças menores de dois anos só devem usá-lo em casos de diabetes, conforme orientação pediátrica, e pessoas com síndrome do intestino irritável são desaconselhadas a consumir o adoçante.

Imagem: Internet
Orientação para grupos de risco
Portadores de histórico de doenças cardíacas ou episódios de coagulação são orientados a evitar o eritritol até que novos dados científicos esclareçam a extensão dos eventuais riscos.
Com informações de Tua Saúde